Luanda  - O ministro do Interior, Sebastião Martins,  informou que o inquérito mandado instaurar ao ex-comandante da Polícia em Luanda, Joaquim Ribeiro, foi concluído dentro do prazo estabelecido (15 dias) e remetido ao Presidente da República, José Eduardo dos Santos, na qualidade de Comandante- em-Chefe das Forças Armadas Angolanas.

Fonte: Angop

"O inquérito é interno. Como está a decorrer também um processo-crime, não se divulgou para não interferir nos órgãos de justiça que estão a fazer o seu melhor", frisou, segunda-feira, o governante, durante um encontro que manteve, em Luanda,  com jornalistas de aproximadamente quatro horas.

 

Quanto ao substituto de Joaquim Ribeiro, o ministro informou que as autoridades policiais estão a avaliar o perfil dos quadros que possam ocupar o cargo de comandante provincial de Luanda.

 

"Temos que ter um grau de certeza sobre o perfil e a capacidade do quadro o mais próximo possível e o desafio da função que ele vai exercer. Naturalmente a preferência recairá sobre aqueles que estão mais familiarizados com a actividade policial em Luanda", disse o ministro.
 

 

Enquanto isto, notou, está a comissária Elisabeth Rank Frank  "Bety" a dirigir os destinos da corporação em Luanda. "Pensamos que esta situação transitória não tem afectado aquilo que é o nível de operacionalidade do Comando Provincial de Luanda".


 

Segundo o titular da pasta do Interior, deve-se começar a cuidar para que se coloque o "quadro certo no lugar certo".

 

 
Para tal, disse, isto requer que se avalie primeiro o perfil. "Queremos que a partir de agora as nomeações tenham uma sustentação que se enquadram de perfil à qualificação e o cargo a ser ocupado".

 

Acrescentou que tal nomeação tem responsabilidade política. "Não pode ser uma nomeação que, depois de três meses, chegamos a conclusão que a final não era o mais indicado, ou seja, queremos evitar experiências em áreas críticas como é por exemplo a polícia em Luanda".