Luanda - O regime angolano através da agencia Angola Press, fez reviver  um “PDP-ANA renovado”  cuja comissão de gestão do partido, é coordenada por um desconhecido  Simão Makazu. O grupo falou numa conferencia de impressa que ninguém viu com excepção a angop em que ao inventado líder é lhe atribuído criticas o a participação do PDP-ANA legal na manifestação do dia sete. O PDP-ANA renovado  não é reconhecido pelo tribunal constitucional por não ser um órgão eleito em congresso.  A sua existência seria da  mesma forma que  se aparecesse  um grupo a  auto proclama-se de “comissão de gestão do MPLA” em substituição do BP.  Na integra publicamos o texto fabricado pelo órgão de imprensa  do governo  que serve para passar a imagem que os partidos da oposição andam divididos e ao reboque do regime.


Fonte: Club-k.net

Com a missão de apoiar o executivo

Comissão de gestão do PDP-ANAPDP-ANA descarta participação na manifestação de protesto contra o Executivo - Angop


O Partido Democrático para o Progresso de Aliança Nacional Angolana (PDP-ANA) descartou a sua participação na eventual vigília ou manifestação de protesto contra o Executivo, marcada para segunda-feira, dia 7 deste mês, em Luanda.

 
“O PDP-ANA como partido político não vai participar na manifestação, pois não fomos solicitados nem deram-nos a conhecer da realização do referido acto”, afirmou hoje, domingo, em Luanda, o coordenador da comissão de gestão do partido, Simão Makazu, em conferência de imprensa convocada a propósito.
 


O político disse ter conhecimento de um documento dirigido ao Presidente da República, José Eduardo dos Santos, subscrito por algumas associações e partidos políticos, dentre os quais o PDP-ANA, no qual solicitam a realização da propalada manifestação.


 
A respeito disso, Simão Makazu esclareceu que o presidente do PDP-ANA, Sediangani Mbimbi, eleito no congresso de 2005, está suspenso desde 16 de Maio de 2009, pelo que todos os actos e declarações por si assumidos engajam a sua pessoa, e nunca o partido.


 
“O PDP-ANA é dirigido actualmente por uma comissão de gestão que tem a legitimidade de engajar o partido, e não por um indivíduo que perdeu a legalidade depois da sua suspensão, para além de ter caducado o seu mandato de cinco anos”, adicionou.


 
Noutro momento das suas declarações, Simão Makazu falou dos problemas existentes no seio do partido, desde a realização das eleições legislativas de 2008, consubstanciados na crise de liderança.
 


Neste sentido, anunciou que o comité central do PDP-ANA vai reunir-se no próximo dia 12 deste mês, em Luanda, para, entre outros assuntos, convocar o segundo congresso ordinário do partido, que deverá eleger a futura direcção, tendo em conta as eleições gerais de 2012.
 


Quanto as acusações que incidem sobre Sediangani Mbimbi, citou o incumprimento dos estatutos e a tomada de medidas unilaterais contra alguns membros da direcção da organização, os quais atribui as culpas pelos maus resultados obtidos pelo partido nas legislativas de 2008.


 
O PDP-ANA foi fundado a 17 de Março de 1991 e participou das eleições legislativas de 2008, não tendo obtido coeficiente para representação na Assembleia Nacional