Luanda - O Jornal de Angola é o único jornal do mundo que avança com uma versão diferente quanto a detenção de Laurent Gabgdo, líder da Costa do Marfim que optou pela guerra em resposta  a derrota eleitoral nas urnas. A versão do Jornal de Angola trás entrevistas dos moradores em Abdjan favoráveis a Laurent Gabgdo  pelo que se questiona como e quando o JA enviou jornalistas  naquele país para fazer as entrevistas quando se sabe que Angola  já retirou os seus cidadãos da Costa do Marfim. Das duas uma:  Ou o  Jornal de Angola  não esta por dentro dos acontecimentos ou  José Ribeiro  pertence a uma corrente  conspiradora  que com estas noticias pretende manchar o nome do Presidente José Eduardo dos Santos mostrando ao mundo que o Chefe de Estado angolano  apóia presidentes ditadores que quando perdem eleições pegam em armas. Segue na Integra a versão do Jornal dirigido por José Ribeiro.


Fonte: Jornal de Angola

Ribeiro  tenta cria  embaraços para  imagem de JES

Segundo o Jornal de Angola "Mais de mil pessoas manifestaram-se , em Paris, em apoio ao Presidente Laurent Gbagbo e denunciaram a interferência da França naquele país da África Ocidental."


A Polícia afirma que cerca de 1.300 pessoas participaram nos protestos de domingo, mas os organizadores dizem que foram mais de três mil. Os manifestantes partiram da Praça da República e marcharam até a Place de la Nation, exibindo uma grande faixa com os dizeres "A comunidade africana na França apoia o Presidente legal e legítimo da Costa do Marfim".


Foram entoados slogans hostis contra a força francesa Licorne, o Presidente Nicolas Sarkozy e contra Alassane Ouattara, reconhecido por alguns países como o presidente eleito da Costa do Marfim.


Os manifestantes gritaram em coro "Sarkozy, assassino", "Gbagbo, Presidente!" e "Viva Gbagbo e a Costa do Marfim livre" e, na Place de la Nation, foi feito um minuto de silêncio em memória das vítimas da guerra. Em seguida, os manifestantes cantaram o hino nacional marfinense e deixaram a praça.

 

"Vamos lutar até que a Costa do Marfim esteja livre", declarou Brigitte Kouyo, da Galáxia Patriótica Marfinense, uma das organizadoras da manifestação: "Eles estão a atacar o povo marfinense e o Palácio Presidencial".

 

O líder do Conselho da Resistência Marfinense, Abel Naki, afirmou que "vamos resistir com determinação qualquer que seja a potência de fogo da França e da Missão das Nações Unidas (ONUCI). A nossa determinação nunca vai fraquejar".

 

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados afirmou que os combates estão mais violentos em Abidjan. Dados do organismo demonstram que nos últimos dias aproximadamente duas mil pessoas da Costa do Marfim deixaram o país rumo ao Ghana e cerca de 2.300 refugiaram-se no Togo. A crise no país começou há mais de quatro meses, depois das eleições presidenciais de 28 de Novembro último. Entretanto, o Presidente da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, foi ontem detido pelo exército francês e entregue ao líder da oposição rebelde Alassane Ouattara, confirmou, em Paris, um assessor de Gbagbo.


"O Presidente Gbagbo foi detido pelas forças especiais francesas na sua residência e entregue aos líderes rebeldes", disse Toussaint Alain, à Reuters.

 

A informação foi dada depois dos helicópteros franceses voltarem a atacar a residência oficial do Presidente da Costa do Marfim. Segundo moradores da capital do país, Abidjan, houve explosões e combates no centro da cidade, onde fica o Palácio Presidencial.

 

O líder dos Jovens Patriotas, Blé Goudé, disse que a residência de Gbagbo ficou "parcialmente destruída" depois dos últimos ataques e criticou as acções das Nações Unidas e da França. "É um intervencionismo o racismo invasor da França. Não há armas pesadas na residência", afirmou.