Em Luanda, ao contrário, a substituição de Cynthia Efird, que em fins de Julho de 2007 cessou a sua comissão como embaixadora dos EUA, foi praticamente imediata. O respectivo substituto, Dan Mozena, que vinha ocupando um lugar relevante na hierarquia do Departamento de Estado (chefe do Desk para a África Subsariana), encontrava-se já designado antes mesmo da saída de Cynthia Efird.

 O processo de nomeação correu célere;  tomou posse a 19 de Novembro e chegou a Luanda a 22 do mesmo mês. A diferença de tratamento na condução de processos da mesma natureza, mas referentes a países diversos, é reflexo de uma escala  de prioridades. Os EUA não têm interesses de monta em Moçambique, assim como não há um lóbi pró-moçambicano em Washington, capaz de pressionar.

Em relação a Angola, os interesses norte-americanos são de grande monta e continuam a crescer. Baseiam-se no petróleo e deram lugar a um lóbi nos EUA que se movimenta e pressiona sempre que tal é conveniente – nomeadamente para que o cargo de embaixador em Luanda esteja provido, de preferência por figuras válidas e com prestígio.


Fonte: Africa Monitor