Os angolanos perderam a confiança por falta de possibilidade de intervirem direitamente em qualquer processo, seja politíco ou socio-económico, sentindo-se incapazes de contribuirem para a mudança e pela melhoria de condições de vida da população sofredora.  A esperança de que um dia os angolanos também poderam insofruirem das suas riquezas naturais, transformam-se em dissolução enquanto o poder estiver em mãos de ladrões, dos fundos públicos do povo.

A rejeição do reconhecimento do direito de voto dos angolanos no exterior, são provas do ego da alternacia de ideias e de poder. O Governo do MPLA continuará a recusar o reconhecimento do direito dos angolanos no exterior em participarem directamento no processo democratico do seu país.

As esperanças dos angolanos pela contribuição activa para a mudança do país, com o programa de governação do MPLA, as possibilidades são totalmente extinguidas. Depois  do primeiro pleito eleitoral do ano 1992. A resignação ganha terreno entre os angolanos na diáspora e, isso poderá ajudar o regime a continuar a governar, se os angolanos não se moverem para mudar o quadro que já dura mais de 30 anos.

Finalmente chegou o momento de pormos fim a descriminação social, da violação dos direitos humanos, é chegado o momento da escolha dos nossos dirigentes concientemente sem qualquer tipo de pressão. Povo Angolano, não se deixem conduzir pelas mensagens fictícias nem pelas habituais maratonas, lembrem-se que depois de 6 anos de paz a miséria generalizou-se no seio dos angolanos embora a economia de Angola encontra-se entre as 10 que mais crescem actualmente  no mundial. O povo continua a mendingar na sua própria terra, não há fundos de desemprego, não há ajuda social, não há medicina condigna, não há possibilidade de educação escolar para todos. Onde vai o dinheiro dos bens do povo.

Com tantas as dificuldades impostas ao povo, será que os angolanos querem prologar o tempo de tortura por mais 4 anos votando no MPLA?

Povo angolano, o meu voto vai sem dúvida para o partido politíco da oposição civil e democrático angolano que sempre defendeu os direitos fundamentais dos Angolanos na diáspora elegendo livremente seus governantes, este partido é a Frente para a Democracia (FpD), o mesmo que na última década tornou-se no partido mais visivél e mais popular de Angola acompanhando os problemas do povo e defendendo os mais fracos violados pelo regime no poder.

O direito do voto para diaspora foi roubado sim, mas isto não significa que deixemos de dar o nosso contributo para uma nova Angola desejada. A mudança está na mão de todos os angolanos sem excluir os do exterior. Unidos pela mudança, devemos mobilizar os nossos familiares em Angola para não votarem no (MPLA), partido que a trinta anos não teve visão duma Angola para os angolanos.. O dia 5 de Setembro de 2008 poderá ficar na  história de Angola.

Muitos Angolanos no exterior perguntam-se o que fazer para intervir no processo para mudança  em Angola?

Neste ordem de ideia, apelamos o seguinte:

Cada Angolano na Diáspora deve mandar uma messagem aos seus familiares, amigas e antigos colegas, recomendando-os claramente de votarem na Frente para a Democracia (FpD, no dia 5 de Setembro de 2008 ou um outros Partidos Democráticos, mas por favor, não votem no MPLA, o “Movimento Paramilitar dos Ladrãos de Angola”.

Dia 5 de Setembro de 2008 vamos acabar com os gatunos no poder em Angola!

Apelamos ainda todos Angolanos, no interior como no exterior, de juntarem-se a esse movimento pela mudança e pela justiça distributiva em Angola, nossa terra e querida patria!

 Alemanha, 30 de Julho de 2008
Emanuel Matondo
Jornalista angolano e “Autor contemporâneo”
Fundador da IAADH

Fonte: IAADH