Holanda - Na medida em que o mundo vai se modernizando, desenvolvendo tecnologias para o benefício do homem, vai também surgindo o que se considera de paradoxo racional quanto a aceitação uniforme das novas tecnologias.


Fonte: facebook/Club-k.net

 
A comunicação, sendo uma ferramenta essêncial na aproximação dos povos, tem conhecido inúmeras e decisivas inovações, com maior realce a INTERNET e suas Redes Sociais. O uso e o alcance da Internet não tem, infelizmente, a mesma interpretação no seio dos cidadãos e das sociedades. Em países democráticos, esta ferramenta é usada para os mais diversos propósitos que facilitam a vida dos cidadãos, inclusive para questões de índole político.
 


Os usuários das Redes Sociais Cibernéticas em Angola e na diáspora, ficaram estupefactos, quando, no passado dia 15 de Abril de 2011, Sua Excia Srº Presidente da República, os responsabilizava, num tom bastante endurecido, de estarem a criar confusão em Angola. Um discurso  precedido de correrias dos Deputados do Partido maioritário, no sentido de que a Assembleia Nacional aprovasse uma lei, que restringiria o uso desta ferramenta e limitaria as liberdades de expressão dos cidadãos no pronunciamento sobre questões políticas e de governação do País, um direito inalienável, tendo em conta que tanto os governantes bem como os governados, são cidadãos iguais perante a Lei e a Natureza, com os mesmos direitos, deveres e obrigações perante a Pátria.  O bom senso reinou no seio dos Camaradas, e a aprovação desta lei na especialidade ficou adiada, evitando que um golpe a liberdade de expressão se consumasse, gesto que retrocederia a jovem democracia em Angola.
 


Reiterando e consubstanciando a minha afirmação, as novas tecnologias e com particular realce a INTERNET e suas redes sociais, desempenham um papel fundamental na vida moderna, do homem moderno, do mundo moderno e é factor incontornável da aproximação entre os povos, entre governantes e governados, entre políticos e a população em geral. E neste contexto, é nossa opinião que essa ferramenta tão importante, terá um papel inovador e preponderante para todos os angolanos nas eleições de 2012.

 
O  discurso do Presidente do MPLA  e de Angola, na abertura  do 4º Congresso Extraordinário, no que se refere as REDES SOCIAIS, foi um balão de oxigénio que esperamos seja bem interpretado por todos quanto viam fantasmas nas Redes Sociais.

 
As redes sociais nas sociedades democráticas e modernas, se transformaram num elo forte de ligação entre os Governantes e os Governados na abordagem de todos os assuntos de interesse Nacional. No Brasil e nos Estados Unidos, as redes sociais desempenharam um papel fundamental nas últimas campanhas eleitorais. Permitiu mais aproximação e diálogo entre os candidatos e o eleitorado. Influenciou bastante nos discursos e na elaboração dos programas de governação.
 


  Os angolanos, sobretudo a juventude cujo número de usuários da Net e Redes Sociais cresce, tem sabido utilizar de forma proveitosa este meio de comunicação para pesquisas académicas, alargar o círculo de amizades e compreender o que se passa noutros países. A juventude angolana com acesso a NET, certamente que estará mais interessada em participar dos debates com os políticos, partidos e candidatos ás eleições de 2012 do que encher os campos ou praças com manifestações e maratonas. É minha convicção que as Redes Sociais jogarão um papel fundamental nas eleições de 2012 na mobilização do eleitorado.


 
Jovens potencialmente inteligentes e com grande capacidade de abordagem dos assuntos sobre políticas de governação, tornarão o debate mais animado, dinâmico, pois os políticos serão obrigados a apresentar programas de governação e terem argumentos convincentes para dissipar as dúvidas dos eleitores.

 
Naturalmente, os eleitores não esperam que eventuais debates em torno das eleições de 2012 nas redes sociais com os representantes ou consultores dos diferentes partidos politicos, resvalem para ameaças, aliciamentos, ou intimidação, mas sim que se baseiem na apresentação dos diferentes programas de governação para serem avaliados por estes e, no dia da eleição, escolherem o Partido que apresentar o melhor programa. 

 
IMPORTANTE:

 
Nós, jovens “Revolucionários Cibernéticos” hoje, e futuros dirigentes de Angola amanhã, temos plena consciência dos desafios do futuro, por isso trabalharemos para o aprofundamento da democracia e no uso de todos os mecanismos ou ferramentas que aproximem cada vez mais os governantes e os governados na busca de consenso de melhores políticas para diminuir as injustiças e valorizar o cidadão, porque sabemos que em Democracias, governar é ser gestor ao serviço do País e do Povo por um período de tempo determinado pela Lei e através da legitimação do povo por via do voto, e não procurar ser vitalícios nos cargos e torná-los profissão.