Lisboa - Até inicio de 2010, um dos  filhos  do general Manuel Vieira Dias “Kopelipa”, identificado por “Buchecha” passou a dispor o seu próprio jacto privado,  o conhecido   “Falcon 50”  que é uma aeronave  fabricada  pela francesa Dassault  cujo preço  de venda ronda  a partir de 9 milhões  e  900 000 euros - manutenção anual avaliada em 2 milhões de dólares - .


Fonte: Club-k.net

Avaliado em 9 milhões de Euros

O avião do jovem  é geralmente  usado   para as frequentes  viagens privadas que faz a parís e Lisboa,  na companhia dos seus mais próximos.  Um dos profissionais a quem o mesmo convida para tripular a sua aeronave  é Miguel Prata, piloto ligado a TAAG, de quem é igualmente  cunhado.

 

Embora seja apresentado como empresário, “Bochecha”   é igualmente conhecido no círculo restrito do gabinete presidencial, como a  figura a quem o pai, Manuel Vieira Dias Júnior  “Kopelipa”  coloca os bens em  seu nome,  razão pela qual, o jovem é visto como um empresário ao estilo de Bento Kangamba: “Que tem  muito dinheiro mas  não dispõe de um gabinete de trabalho”.

 

Em círculos internacionais que acompanham a dinâmica do país, notam que a “grande moda” de momento de personalidades da elite angolana é aquisição de aeronave  Falcon. Ao tempo que foi Primeiro Ministro, Fernando da Piedade dias dos Santos “Nandó” já havia adquirido a sua própria aeronave  que o transporta nas conhecidas e regulares visitas privadas a Londres. Outros rostos notáveis  que  já dispõem do avião Falcone  é Higino Carneiro, Aguinaldo Jaime, Sindica Dukolo e Zenú dos Santos que mais usa para transportação dos seus sócios.


De todos os possuidores do “Falcone”, em Angola, o Presidente da ANIP,  Aguinaldo Jaime é o que   menos sorte teve. No ano passado quando as autoridades americanas reiteraram o levantaram do caso dos 50 milhões de dólares que ele transferiu para uma conta privada naquele país, o dirigente angolano despachou no seu avião um mandatário aos Estados Unidos  a fim  de conversar com as autoridades "Yakes". Posto naquele país, a aeronave foi confiscada pelas entidades  americanas, a pretexto de que o seu nome estaria numa lista de “figuras envolvidas em lavagem de dinheiro”.