Antes da equipa liderada por Luisa Morgantini, a chefe da missão, ter chegado a Angola, um grupo de avanço daquele organismo empreendeu contactos em circulos da comunicação social com personalidades de reconhecida  idoneidade (não afectas ao regime)  no sentido de passar a submeter regularmente analises de informação e “briefing” sobre todo o registro do  processo político e eleitoral vigente.

A iniciativa conforme estimativas é  evitar o mesmos erros  que os observadores internacionais cometeram  no Zimbábue.  Naquele país, os observadores com realce aos da SADC estavam dependentes  de dados/informações da situação que eram  fornecidos pelo Governo de Mugabe. Alguns observadores viam o processo de acordo com a vontade do regime de Harare. Foram munidos com dados/documentos “infectados” com  inverdades e que apontavam suposta cumplicidade do  MCD com o ocidente. Nos dias em que  o Líder da oposição Morgan Tsvangarai refugiou-se na Embaixada da Holanda, funcionários afecto aos serviços de informações do regime de Mugabe disseminaram informações insinuando  que o refugio daquele político baseou-se de uma concertação  com os EUA e a Inglaterra que teriam instruído Tsivanguirai a refugiar-se numa missão diplomática “isenta”  propositadamente para sabotar o processo. Um oficial angolano no terreno, tratado  por Brigadeiro Bravo chegou a  Angola com a versão que lhe tinha sido dada tendo depositado fé.

Entretanto, os observadores estrangeiros em Angola tomaram as suas medidas de prevenção. 

Fonte: Club-k.net