COMUNICADO FINAL


Luanda -  Convocado ao abrigo do ponto 4 do Artigo 16º e da alínea k), do ponto 4 do Artigo 19º dos Estatutos, a Frente Nacional de Libertação de Angola – FNLA – realizou o seu IIIº Congresso Ordinário de 20 a 22 Dezembro de 2011, no Cine S. João, em Luanda.


Militantes da FNLA marcham em homenagem aos antigos combatentes Sob o lema “Juntos e unidos, lutemos pela reafirmação da nossa identidade politica e histórica”, o IIIº Congresso da FNLA reuniu um universo de 1124 delegados das 18 províncias de Angola, prévia e devidamente eleitos em Assembleias Provinciais Electivas. A ordem de trabalhos, constante da Convocatória n.º 007/GP-FNLA/011, de 22 de Outubro de 2011, é a seguinte:


1. Análise, discussão e aprovação do Relatório da Comissão Preparatória


2. Análise, discussão e aprovação do Relatório das Actividades do Partido.


3. Análise, discussão e aprovação das Emendas a introduzir nos Estatutos, Regulamento Interno do Partido e Regulamento de Disciplina do Militante.


4. Análise, discussão e aprovação das Teses, Resoluções, Moções e outros documentos da vida do Partido.


5. Aprovação da Estratégia Eleitoral


6. Eleição do Presidente da FNLA


7. Eleição do Conselho Político Nacional


8. Aprovação dos Textos Finais (Comunicado Final, Resoluções e Moções).

 

Depois das palavras de boas-vindas do Coordenador da Comissão Preparatória aos Representantes do Corpo Diplomático acreditado em Angola, dos Partidos Políticos, das Igrejas e Sociedade Civil, em geral, seguiram-se as mensagens da JFNLA, Antigos Combatentes e do Dr. João Baptista Ngandagina, em representação de Sua Excelência o Senhor Eduardo Kwangana, Presidente do PRS.


Para a constituição dos órgãos internos do Congresso, a Plenária elegeu por esmagadora maioria, a Coordenação da Comisão Preparatória ao Presidium do III Congresso. 


No seu discurso de abertura, o Irmão Ngola Kabangu, fez uma pequena resenha do caminho trilhado desde 5 de Novembro de 2007 até à data de hoje, cheio de embustes de todo o tipo, cujo objectivo é tentar apagar do mapa político angolano, a una, indivisível e imortal FNLA.

 

Realçou a vergonhosa miséria e indigência nas quais foram atirados os Antigos Combatentes do ex-ELNA, que mais do que qualquer outro, consentiram incomensuráveis sacrifícios para a libertação e independência do solo pátrio, criticou a consagração da injustiça pelo Governo de Angola, que dá assim lugar à recrudescência da violência em todo o espaço nacional, mormente no casco urbano, onde, apesar da propaganda ensurdecedora dos Órgãos de Comunicação Social, não há nem luz nem água, para não dizer mais.

 

É por isso, disse o Irmão Ngola Kabangu, na sua qualidade de Decana da classe política angolana, a FNLA é obrigada, sobretudo agora que se caminha de passos largos para as presumíveis eleições de 2012, chamar a atenção quanto à falta de confiança, cada vez mais crescente, dos Angolanos no Governo; a insegurança das populações e a inexistência de uma Reconciliação Nacional de facto. Situações todas estas que levam à perversão dos valores mais sagrados do Homem. É o que acontece, por exemplo, quando pessoas que ocupam altos cargos da hierarquia e representam órgãos de Soberania, agudizam os conflitos que ao contrário deveriam sanar.


Depois dos debates das várias Comissões de trabalho, entretanto criadas, a Plenária do III Congresso decidiu, conforme a sua Ordem de Trabalhos:


1. Aprovar com ligeiras emendas, o Relatório da Comissão Preparatória


2. Aprovar com emendas substanciais, o Relatório das Actividades do Partido, apresentado pelo Secretariado Geral.


3. Aprovar com ligeiras emendas, os Estatutos, o Regulamento Interno e o Regulamento de disciplina do Militante.


4. Adoptar a Estratégia Eleitoral do Partido


5. Eleger o Conselho Político Nacional


6. Apurados os resultados pela Comissão Eleitoral, foi eleito Presidente da Frente Nacional de Libertação de Angola - FNLA – o Irmão Ngola Kabangu, com 79,53 % , dos votos válidos.

 

Luanda, aos 22 de Dezembro de 2011.


O CONGRESSO DA FNLA