Lisboa - Quando menos se esperava, a equipa de comunicação do PR JLO demonstrou que o governo angolano tem sempre uma estratégia vencedora na manga contra os seus detractores.


Fonte: Club-k.net

Refastelar na tuga: Utilização do kumbu que serviria para pagar a escola dos putos angolanos

Barcelo-de-Carvalho-Bonga-Paulo-Flores-Victor-Hugo-Mendes-General-Foge-a-tempo-dos-Tunezas.jpg - 139,80 kBÉ sabido que, pela estratégia adoptada, a diáspora angolana sempre andou dividida na luta contra o regime angolano.


E o actual processo migratório tem vindo a desferir um golpe certeiros na divisão de uma comunidade diaspórica cada vez mais desunida, apesar de todo o argumentário que tem sido apresentado sobre as razões para os angolanos migrarem: a deterioração das condições de vida no país, cujas responsabilidades têm sido atribuídas ao regime do dia.


Sendo que Angola nunca conheceu a alternância governativa, era suposto que todos se unissem contra o "inimigo comum". Mas o jantar de ontem veio desmontar a teoria da resistência à fome.


Os angolanos hoje estão zangados uns com outros porque a estratégia comunicacional foi a mais assertiva que a sua estratégia de luta. Está tudo claro: JLO conseguiu dividir para reinar ao desferir o golpe contra uma comunidade que tinha toda a legitimidade para dizer, em uníssono, por que o mundo se deve opor contra os actores políticos angolanos.


Qualquer justificação para participar na festa de ontem cai por terra porque o evento da última sexta-feira não visava ouvir as lamúrias da diáspora.


O encontro de ontem tem um nome pomposo: confraternização, que em bom português significa apenas o exercício de demonstração das relações de amizade ou de camaradagem com a contraparte.


Aquele não foi encontro de amigos angolanos no Colombo, ou na Babilónia, na Amadora.


Foi um evento com o propósito de a malta que lá esteve ir refastelar, na tuga, usando o dinheiro do erário público.


Dito de outra forma: foi a utilização do kumbu que serviria para pagar a escola dos putos angolanos para os kambad reverem os seus velhos companheiros dos copos, tal como se faz depois da hora do trabalho em Angola.


Desta vez, a cena teve o patrocínio total do Estado.


Por isso, a partir de hoje, a diáspora está enfraquecida e, tão cedo, não terá a mesma força para lutar contra o "inimigo comum": o regime que dividiu os angolanos... dentro e fora do país.


JLO venceu e ninguém sabe dizer exactamente qual foi o proveito daquela festa.