Luanda - Com o objectivo de promover a defesa dos direitos fundamentais, humanos, promoção da integração, coabitação, solidariedade social, luta contra as desigualdades, fomento da cultura jurídica e cidadã, foi criado, neste domingo, em Luanda, o Observatório para Coesão Social e Justiça (OCSJ), uma organização da sociedade civil.

Fonte: Angop
Em declarações à imprensa, no final da cerimónia de lançamento da sua instituição cívica, o presidente da mesma, Zola Ferreira Bambi, disse que no ponto de vista do seu objecto social, vai atender a coesão, que estará relacionada a responsabilidades dos direitos fundamentais, e na questão de justiça, tratar de assuntos relacionados aos direitos humanos.

Informou que numa primeira fase estão já a funcionar em Luanda, região em que têm sedeados os escritórios, estando em curso a abertura de delegações nas províncias do Uíge, Bengo e Benguela. Referiu que tencionam abarcar todo o país, no intuito de ajudarem as populações carenciadas a ultrapassarem os seus conflitos sociais e económicos.

Precisou que qualquer cidadão que precisar de aconselhamento jurídico pode procurar a sua organização, realçando que vão também ter programas específicos para acompanhar as comunidades.

Explicou que para assessoria da instituição, os interessados terão de comparticipar com valores módicos, tendo sublinhado que vão ser os mais baixos possíveis, no intuito de beneficiar os mais desfavorecidos.

Referiu que o atendimento vai ser cobrado pelo facto de actualmente não possuírem financiamento.

A organização vai trabalhar sob o lema "Juntos por uma sociedade mais justa, coesa, servimos com convicção, humanidade, neutralidade, pela igualdade e justiça"

O lançamento da instituição, criada em Junho do corrente ano, enquadrou-se no Dia Internacional dos Direitos Humanos, que hoje se comemora.

A data visa homenagear o empenho, dedicação de todos os cidadãos defensores dos direitos humanos e colocar um ponto final a todos os tipos de discriminação, promovendo a igualdade entre todos os cidadãos.

A celebração da data foi escolhida para honrar o dia em que a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou, a 10 de Dezembro de 1948, a Declaração Universal dos Direitos do Homem.