Benguela - Ainda no rescaldo do “trumuno” que foi o seminário sobre "Os desafios do combate à corrupção, ao nepotismo e ao branqueamento de capitais", organizado pelo Grupo Parlamentar do MPLA já vimos que a equipa de Man Lolas deu uma cabazada a do Jes por números estrondosos.

Fonte: Club-k.net

A equipa de Jes só por milagre não cai de divisão.

Quanto a equipa do Man Lolas não deve nem pensar se glorificar pelo resultado pois só foram jogados somente 70 dias de um total de 1800, cerca de 4% e por isso aí vai o recado sincero de quem gostou muito de ver a jogar.

Pelo nível de exigência que auto impôs-se, urgência, as necessidades, pressões e as ansiedades da população e o ritmo de trabalho que aplica, no domínio do combate a corrupção, nepotismo, branqueamento de capitais e outros males correlatos, percebe-se já que Man Lolas não terá a mesma equipa para muito tempo e para esse tipo de campeonato e as outras frentes.

Há um estado de guerra civil financeira e isso pressupõe medidas de emergência. Não é uma situação normal que se combate com estruturas normais de funcionamento. É guerra.

O nível de infiltração elevadíssimo, aliado a problemas de organização, de equipamentos e de articulação nas estruturas que tem para combater os tais fenómenos vai obrigar e já de Man Lolas, a reestruturação de toda a equipa e uma delas é a criação de uma espécie de “Força Financeira de Defesa Nacional” as futuras “FFDA” e os seus diversos ramos e estados-maiores correspondentes, bem articulados, entrosados e equipados, como um órgão suprapartidário e ser o seu Comandante em Chefe.

Elas devem ter cariz nacional e desdobradas em regiões e províncias. Assim no formato que está Man Lolas vai ver “lúlu”, não vai ser eficiente e poderá até haver batalhas perdidas e desastrosas derrotas inesperadas.

Não tem como! Precisará para além da sociedade civil, partidos políticos, igrejas, autoridades tradicionais e outros, de assistência e ajuda técnica internacional especializada nessa ingente tarefa. Man Lolas só tem vontade mas quase nenhuma experiencia para lidar com esse tipo de luta.

Man Lolas! Ainda há medo e pavor. Já se escreveu a pedir para se corrigir o que se está mal e melhorar o que está bem também nas províncias. E nada nesses lugares é parecido como acontece em Luanda.

O nível de mudanças de atitude e de comportamento em termos da comunicação social e da liberdade de expressão que se vê e se aceita em Luanda não é o mesmo nas províncias.

Ao instar para se organizar e se estender esses seminários, em grande estilo a sociedade civil entusiasmada com ideias e propostas de medidas a tomar avançará sem dúvida. Só que depois verá os seus “tachos” ameaçados ou mesmo removidos só porque agiram por bem.

Outros cidadãos poderão ficar mal vistos e receber sevícias porque exerceram o seu dever cívico e ainda por cima pedido por si. Man Lolas é o exemplo máximo pois viveu pessoalmente disso a que estamos a referir.

Já foram imensas as conclusões e contribuição da sociedade civil, mas depois falta o casamento dessas conclusões/recomendações com as acções práticas, porque elas não são transparentemente explicadas de como e por quem vão ser cumpridas ao nível dos órgãos do estado.

Depois disso não há mais uma verificação sobre o estado de cumprimento dessas recomendações e no próximo ou mais seminários volta-se a falar da mesma coisa e a se concluir da mesma maneira porque a matriz não mudou.

Por exemplo esse seminário que se realizou deve daqui a um ano se repetir e a primeira coisa a ser feita será a avaliação do estado de cumprimento das conclusões passadas.

É esse figurino que falta. Vincular primeiro as conclusões aos órgãos que vão executar. Depois acompanhar e controlar a execução e por fim vir-se a terreiro explicar o estado de execução.

Tudo isso com o acompanhamento e pressão pedagógica ou denunciativa dos órgãos de comunicação social, sociedade civil e deputados. Assim sim haverá fiscalidade.

Em Luanda se fala, se xinga, se propõe por tudo e por nada. Os órgãos de comunicação social do estado se revolucionaram na forma de editar as notícias. Informam a verdade e doe a quem doer.

Fazer a revolução é falar com verdade assim dizia Manguxi. E com essa profilaxia os excessos, erros e falhas e outros males provocados eram evitados para não serem expostos, para que os seus autores não fossem responsabilidades por quem de direito.

Percebe-se facilmente que Man Lolas acompanha as redes sociais. Ministros também vão as redes sociais ou pelo menos os seus assessores colher o que de positividade há.

Mas nos governos provinciais não, principalmente os reconduzidos. São denunciadas situações claras mas a situação continua incólume e impune com o silêncio compungido da comunicação social local, completamente dependente do Governador provincial.

Que se efectue Rotatividade inter-provincial para a comunicação social para pelo menos para esses não estarem servilmente compungidos por silêncio, omissão ou suavizo do exercício deontológico do seu dever profissional, pelo facto de terem sido nomeados por influência/recomendação do Governador/1º secretario do MPLA.

Rotatividade para os directores provinciais, chefes de departamento, directores de institutos com salário básico e subsídios de correspondente a mudança de residência habitual, primeiro por serem obrigados por Lei enquanto agentes públicos de escalão hierárquico superior a trabalharem em qualquer parte do território nacional e segundo para serem confrontados no exercido de seu saber, competência e habilidades num ambiente sem “costas a sua atrás”.

Se fazer-se isso por este expediente administrativo acredite Man Lolas que por si só, parte do nepotismo, branqueamento de capitais, peculato e corrupção vai ser reduzir.

A sociedade civil deve sim aceitar o repto de organizar tais seminários com académicos independentes. Se deve publicitar em larga escala a realização desses eventos e facilitar a inscrição. Não se esqueça as anas-províncias e mesmo a diáspora que se encontram em férias.

Pode-se destacar nesses eventos os ministros para apadrinhar testemunhar e afiançar o evento. Membros do governo local, responsáveis da administração local, sociedade civil, partidos, igrejas, autoridades tradicionais, devem ir e eticamente ficarem desde o princípio ao fim.

Produzir-se um comunicado final tornado público com claro repúdio sobre medidas e posições caso ocorram sobre participantes que eventualmente usaram do seu legítimo direito constitucional de liberdade de expressão.

Como é um processo liderado pelo MPLA se deveria seguir o mesmo formato ou seja as duas principais figuras na província ou nos municípios efectuarem os discursos respectivos de abertura e de encerramento para dai se inferir pelo seu conteúdo até que ponto estão ligados com o processo de mudanças no pais ou na manutenção da sua fanfarronice e arrogância.

Trata-se um desafio que se deve provocar para se ver se alguns grandes “avilos” da “massa” do estado vão e falam do nepotismo, corrupção, compadrio e branqueamento de capitais e daí como pende a balança.

Já há relatos sobre medidas opressivas tomadas pelo são exercício da liberdade de expressão ou da imprensa por pessoas nomeadas recentemente por si.

O vosso discurso deve ser entendido como um discurso confrangedor, reconciliador, apaziguador, bondoso e mesmo mimoso com vista a ruptura das coisas mal feitas. Deve ser distribuído sem paixão partidária ou de outra índole, mas como um instrumento potente e contundente em que todos nós nos revemos. De ser traduzido em línguas nacionais e distribuído pelas comunidades.

O folhetim em línguas nacionais ainda será por largos anos e dado as circunstâncias de Angola no melhor e maior veículo de mobilização, de transportação e conservação de informação no meio rural pobre.

Man Lolas foi aplaudido entusiasticamente pela grande maioria dos presentes durante o acto (9) vezes e não foi por extremismo, bajulação ou graxa. Quando acabou o discurso, os aplausos que recebeu foram indesmentíveis de que estavam com ele a grande maioria dos presentes.

Percebia-se que gostariam que falasse mais de outros males da forma auto-critica, auto repreensiva e com a promessa clara de ser o guia e condutor-mor de todo o processo de corrigir o que está mal, com o apoio de todos nos como pediu.

Houve unanimidade dos partidos da oposição sobre o discurso do Man Lolas. Internacionalmente também Estão todos contigo. Até a SIC notícias.

Pena é que só Man Lolas está a 70 dias do cargo, mas a continuar assim e se a lista de espera das promessas começar a diminuir será sem dúvidas candidato a eleição do dirigente politico do ano do mundo em 2018.

Sobre as finanças, e porque já se diz que não é por Man Lolas que esse dinheiro no exterior virá, porque parte antes dele já vinha, peça-se ao BNA que “transparencie” isso.

Os milhões de dólares e de euros, rands e dólares namibianos que entram em Angola, dando a entender-se para repatriamento e uso lícito, vindos de contas pessoais outros de depósitos de bancos nacionais domiciliados no estrangeiro, não entraram completamente nos bancos aqui no país. A maior parte alimentou sim o negócio especulativo de divisas na rua.

Sugere-se desde já que estrangeiro não residente e que venha ao país e traga as suas divisas, que declare a sua posse na fronteira. Que se crie nesses lugares, um mecanismo para abertura temporária de conta/estrangeiro, efectue-se o seu depósito, a conversão em moeda nacional e imediata entrega de um cartão multi-caixa com o valor convertido para uso.

Quando se for embora pela mesma via o estrangeiro receberá na divisa que entrou o correspondente e remanescente Kwanza existente no seu cartão multi-caixa.

Se ainda não se for embora e precisar de prover a conta então que se use os mecanismos para sua provisão via transferências internacionais, etc.

Mas o que é certo é que o estrangeiro não deve circular em Angola depois da fronteira com divisa. É um risco e muito grande.

Caso assim não o fizer e for apanhado, confisca-se-lhe o “cumbú”, se lhe expulsa e terá um prazo para que não possa entrar aqui. Tente-se enquadrar essa ideia.

No domínio da “espera”, chegará dos angolanos e do exterior grande bufunfa a ser repatriada voluntaria ou forçada que dará para resolver muitos problemas, evitar o recurso ao crédito e a redução do serviço da divida e aproveito para dizer que Man Lolas e foi muito benevolente quando até vai dar um período de graça, sem perguntas sobre as razões e origem desses valores para que as pessoas envolvidas façam o reenvio em seu próprio proveito aqui na banda.

É como avisar que “vou te fintar e para não te rirem, fica só de lado”, dizem que Man Dinas para os “cambas” que jogavam no team contrário avisava primeiro e por isso eram poupados de levar um “adió”.

Os que têm “bufunfa” em grande quantidade não vale a pena como já foram avisados, de disseminar/esconder a mesma por pequenas contas de amigos e parentes aqui ou no mundo ao estilo de grandes mafiosos.

Por causa do Bin Laden e correlatos o controlo e supervisão bancária no exterior está muito forte e extremamente eficiente. E o Governador do BNA demonstrou que há um grande casamento forte entre as novas autoridades angolanas e as instituições bancárias internacionais pois já sabe onde, como e com quem está a maior parte do dinheiro dos angolanos no estrangeiro.

Aproveite-se o perdão de Man Lolas e traga-se a bufunfa de regresso e aplicam-na. Isso chama-se de lavagem oficial de dinheiro.

Mano mais velho Savimbi, disse: somos angolanos e não temos outra hipótese senão de nos entendermos.

Ficaria preocupado por causa do hiato entre o anúncio da medida e a data do inicio da sua aplicação. Realmente dá tempo mais que suficiente para outros movimentos e jogos de contas. Mas como já demos conta que de “bazêzo” Man Lolas não tem nada e muito pelo contrário, acredite-se que ao fazer isso é porque já tem o levantamento todo da situação e por conseguinte pode ter atirado até uma casca de banana no sentido de poder ver mais outros destinos financeiros ainda não revelados eventualmente e por força de seu anúncio os detentores da bufunfa se sentirão tentados a esconder.

Quando ao dinheiro que se espera vir do combate ao comércio ilegal de divisas há uma observação a fazer-se, quando ao facto da operação que ocorreu não ter sido nacional, e em Luanda não ter abrangido outros bairros de ponta desse comércio ilícito de divisas, e até agora não ter havido a transparência quando aos resultados preliminares obtidos.

Não se engoliu e não se gostou do discurso do Ministro do Interior dias atrás sobre o assunto, quando mencionou a apreensão nessa operação de bilhões de Kwanzas e de centenas de milhares de dólares.

Porquê que não especificou os valores até agora apreendidos e já contados para a sociedade civil especializada aferir do êxito ou fracasso da missão? Houve “argo argum” tal como de fuga de informação?

Será que Man Lolas ao encorajar para que “as entidades competentes na luta contra a corrupção e de branqueamento de capitais, como a Unidade de Informação Financeira, os Serviços de Investigação Criminal, a Procuradoria-geral da República e os Tribunais competentes, promovam melhor formação e capacitação de seus quadros e melhorem a oferta de condições de trabalho e meios técnicos para o cumprimento do dever que cada um à seu nível tem perante a Nação” não tem haver também com o possível fracasso da operação?

Essa reacção do Ministro do Interior contrasta com o alarde que se faz quando uma operação de apanhar bandidos ou assassinos é bem sucedida.

Como é que um fenómeno nacional e ramificado através de corredores e locais conhecidos, com estrutura de vendedores, de comunicação e de transportes bem esquematizada só centra a operação em Luanda e num bairro?

Man Lolas não falou do crédito à economia. O linkage do BNA estabelece que o crédito a economia é condição necessária para fornecimento de divisas à banca comercial. Fixe! Comércio Internacional só com cartas de crédito. Fixe. São realmente medidas muito boas mas que estão no domínio da espera. Quando começam? Precisa-se imediatamente de crédito especialmente o agrícola por causa das chuvas e por conseguinte da época da sementeira.

O crédito a economia principalmente do BDA tem de ser implementado mas não mais a partir dos escritórios centrais e únicos que possuem em Luanda, fora dos locais de residência dos requerentes ou de implementação dos projectos, que retira a partida capacidade de conhecimento das realidades e de acompanhamento da execução dos projectos.

Diz-se que o peixe morre também pela boca. Portanto comece já, Man Lolas a inventariar todas as promessas e inseri-las no programa de acção e vigiar o seu cumprimento não se esquecendo de em tempo oportuno de falar sobre o estado do cumprimento das mesmas.

Se não fizer isso vai ser o primeiro Gorbatchov Africano.

Tem de se conceitualizar, legislar e regulamentar a transparência pública. Man Lolas pede sempre transparência. Reclama-se que há os transparentes, os poucos transparentes e os não transparentes ao nível do aparelho do estado. Mas não sabe bem. É urgente. Todo o servidor público e cidadão nacional devia dominar e conhecer para poder exigir e fiscalizar.

 


Voltamos a comentar em forma de jogo o encontro entre as equipas capitaneada por Jes e a capitaneada por Man Lolas.

Jes já não mais voltou na segunda parte.

Foi arrasador o desempenho de Man Lolas. Não sei se teria marcado os golos que se seguiram se Jes estivesse em campo. Esperamos um outro jogo, ambos juntos para se ver do desempenho de cada um cara-a-cara.

Man Lolas disse para umas semanas antes do encontro que “ era preciso ter a coragem para melhorar o que estava bem e se mudasse o que estava mal com a serenidade e a firmeza que se impunha para o engrandecimento do País. - Campo estado da nação.

Quase na mesma altura Man Lolas avisara que “A grande batalha que se tinha agora pela frente era a do desenvolvimento da economia, melhorar a distribuição da renda nacional, que seria árdua e mereceria por isso muita inteligência, dedicação, ao estudo e ao trabalho, disciplina, mas sobretudo, coragem para se tomarem as medidas de reformas” que iriam ser tomadas – discurso do acto central do dia da independência

Essa últimas palavras relativamente a tomada de medidas sobretudo com coragem foram as que nos levaram a indagar como Man Lolas se apresentaria em campo sem a presença de JES.

Duvidei para ser sincero se Man Lolas se assumiria, responderia as mensagens indirectas que recebeu na primeira parte, porque continuo-o vendo como aquela pessoa submissa, taciturna, calada ao estilo de um sacristão.

Ao iniciar o jogo e ao contrário da forma como Jes jogou na primeira parte, e que eu e muitos esperamos Man Lolas louvou o mérito da iniciativa duma forma humilde, posso mesmo dizer de uma grandeza e integridade enorme quando considerou que a iniciativa “pecava apenas por ser tardia se tivesse em conta que o país vivia em paz há 15 anos, em plena fase de reconstrução nacional, no quadro de uma economia de mercado, e que fora precisamente nesse período que estes fenómenos perniciosos e condenáveis nasceram, cresceram, se enraizaram e ameaçaram se perpetuar, sem que se tivesse enfrentado com a determinação e coragem que se impunha.

Isso é golo. Grande golo. 3-0.

Man Lolas não pediu claramente desculpas sobre o volume da corrupção, nepotismo e de branqueamento de capitais, mas subentendeu-se isso quando disse que “A Direcção do MPLA, como órgão colegial, assumia colectivamente a responsabilidade do que se passara, e que se deveu pela sua inacção as consequências que estava hoje o país a pagar.

Golo! Grande golo. Gooooooooooooolo. 4-0 à favor do team capitaneado por Man Lolas.

Marcou um golaço contrariando claramente a tese de Jes de que a clarificação e a falta de conhecimento das leis foram a base do surgimento em grande dimensão dos fenómenos de corrupção, nepotismo e de branqueamento de capitais,

Mas ficou sim por se perceber da “finta” que aplicou ao enfatizar a expressão “que a direcção do MPLA como órgão colegial…”

Se depreende que a maioria assim assumiu e a minoria não, pena de não saber-se da posição de Jes mas pelo seu discurso de abertura, quiçá de sua ausência e do seu comportamento de então que cada um alvitre o seu exercício da liberdade de expressão e de opinião.

Man Lolas continuou a jogar rápido e não estava para meias medidas. Jogava como se estivesse numa disputa por eliminatória ou seja quanto mais golos melhor. Derrubar no primeiro jogo a equipa adversária e depois no outro só gerir o resultado

E não tardou o ac-trick o melhor golo que já vi que devia ser eleito como o golo do ano. 5-0 com três golos de Man Lolas.

Man Lolas começa a jogada repudiando o formato inexplicável da assembleia Nacional onde ele fora por mais de 10 anos membro ao dizer que esperava que desta vez finalmente, e ao cabo de muitos anos de indefinição, que o Parlamento exercesse de facto a sua função fiscalizadora do Executivo, nos termos previstos na Constituição e na Lei.

Man Lolas exigiu indirectamente que faz tempo que não concorda com o formato do Parlamento de não fiscalizar o Executivo e pediu que este volte a exercer essa função que em primeira instância vai recair a si e na sua governação.

Quer dizer Man Lolas pediu que sobre si fosse exercida fiscalização. Coisa que Jes não fizera e orientou que não se deixasse fazer. E mais! Mesmo votando a favor pois essa lei foi aprovada pelo Parlamento Man Lolas estivera afinal sempre contra. Tipo Papa Francisco. Enquanto subordinado aceitava só e nunca abriu o bico.

Depois ensaia outra jogada ao estilo de Deng Xio Ping, que man Lolas poderia ter marcado mais um lindo golo, mas a bola bateu no poste.

Deng Xiao Ping orientou o desenvolvimento da China assente em primeiro lugar nas suas próprias forças e só depois no investimento, com a correcção e adopção de politicas de saneamento económico, financeiro, administrativo, social, cultural e outros e também de crescimento e desenvolvimento.

Ao seguir essa táctica, Man Lolas disse que não iria esperar só pelo crescimento do preço do petróleo para financiar a economia e a sociedade.

Quatro medidas fulgurantes apresentou com duas já em curso:

Primeiro contar com as forças que financiam o PIB para 2018 é a principal,

A segunda a do repatriamento voluntário ou coercivo do dinheiro dos angolanos que está fora do e que o governador do BNA disse ser cerca de 30 biliões de dólares sendo que quase metade são pertença de particulares.

A terceira desencadear o resgate dos dólares e Kwanzas que se encontram fora do sistema bancário que ao que parece não foi bem expectavelmente bem sucedida no primeiro round.

E a quarta a promoção do investimento estrangeiro com a eliminação de barreiras administrativas, de criação de um bom ambiente de negócios em que salta a vista a concessão de vistos, o combate a corrupção e outras.

Quer dizer nada de novos empréstimos e reduzir o serviço da dívida tanto interna como externa. Pelo Menos deu para ver que Man Lolas não vai recorrer ao dinheiro fácil mas para hipotecar o país e os angolanos.

No decurso do jogo Man Lolas afirmou que “O Programa de Desenvolvimento Económico 2017-2022 exigiria maior qualidade na formação dos profissionais da educação, da saúde e da assistência social e uma atenção redobrada aos problemas dessas áreas.” E se terá “ um cuidado extremo com a aplicação dos fundos públicos destinados a corrigir os desvios, erros e insuficiências desses serviços.

Faltou a Man Lolas incluir as obras públicas nesse contexto quer no formato de construção/reconstrução como na gestão das mesmas. Deve-se parar de construir/reconstruir e apetrechar mal, caro e sem manutenção ou pós assistência.

Man Lolas rejeitou claramente que não ia mais tolerar o nepotismo e acrescentou o compadrio que é a fase mais avançada do amiguismo na lista dos males a combater.

Depois observou-se ao estilo do Barcelona Man Lolas a tocar a bola, fazendo-a girar por todo lado sem a aparente vontade de voltar a marcar e nesta parte Man Lolas fez ver que “ Tinha consciência de que o combate a corrupção, branqueamento de capitais, nepotismo compadrio e outros males não seria uma tarefa fácil” porque de certeza absoluta vai chocar contra “interesses profundamente enraizados” que irão pôr eventualmente em causa agentes públicos que poderão colocar os seus interesses pessoais e de família acima do interesse público.

Man Lolas parece já ter percebido que muitos vão ser corrompidos ou o mesmo esteja já a acontecer: a corrupção e suborno de agentes públicos ligados a Tribunais, policias, supervisão bancária e outros correlatos.

E alerta recorrendo aos ensinamentos de Jesus pela parábola do semeador: Mateus 13-7 em que das várias sementes plantadas por um semeador houvera uma que ”caiu entre os espinhos e os espinhos cresceram e a sufocaram e explicando o seu significado Jesus em Mateus 13-22 diz que essa semente que “foi semeada entre os espinhos é a que ouviu a palavra, porém os cuidados do mundo e a fascinação e riquezas sufocaram a palavra e a semente ficou infrutífera”

Depois disso foram marcados mais golos sempre por Man Lolas e muito ovacionados.

Um golo muito aplaudido foi quando Man Lolas se referiu que como Presidente da República e titular do poder executivo e usando dos poderes e faculdades que a constituição, a lei e o mandato do povo lhe conferiam, iria assumir a liderança dessa luta que seria feroz de parte a parte e prolongada mas com a vitória garantida, porque estava pronto para tudo, tinha milhões consigo e quem tentasse enfrenta-lo seria derrotado.

Grande aviso e desafio para quem só começou a lutar a 70 dias e afirmou previamente que irá ser uma luta furiosa, prolongada mas vitoriosa.

Nessa passagem de Man Lolas recordando Agostinho neto mostra que está pronto para tudo e que tem apoio da maioria da população e que não valeria a pena enfrenta-lo. Uma simples frase que não é mais senão do que um escondido clamor dirigido a mobilização e que foi imediata e estrondosamente aceite.

No tempo de Manguxi havia os “Cucús” que tambem estavam na luta directa e na retranca logística os “Sussús” e outros poucos “avilos”. Agora?… Talvez a banca internacional que também está na luta pode ajudar.

Enquanto isso só poderá contar com os “guerrilheiros” vindos da anterior luta/regime, os da “clandestinidade” e fundamentalmente os da ODP (sociedade civil) armada com espingardas do tipo “rede social”.

Man Lolas marcou golo ao pedir a mobilização de todos sem excepção, partidos políticos, sociedade civil, universidades, igrejas, na espinhosa tarefa e não “para cerrar fileiras em torno da direcção do MPLA”.

Ao concordar com o Jes e seus seguidores de que “um clima de estabilidade económica e social era necessário e que nem tudo deveria ser feito num dia e de forma radical” Man Lolas mostrou saber ouvir os bons conselhos escamoteados doutras intenções, mas ao se referir que também as expectativas dos cidadãos eram elevadas, explicou serenamente que a tomada das medidas necessárias para melhorar o que estava bem e corrigir o que estava mal não podiam ser defraudadas e nem adiadas por muito mais tempo. GRANDE GOLO.

Nesse golo a equipa adversária quedou-se em silêncio porque não percebeu como é que ele entrou. Julgaram que pela primeira vez Man Lolas iria concordar com JES mas quando se aperceberam a bola já estava lá dentro. Grande golo. Até os espectadores nem reagiram de admiração.

E Man Lolas foi marcando mais golos: quando disse que ” terá de ser o executivo a fazer o seu dever e a cumprir o seu papel” e não o(s) Partido(s), mostrando com esta frase que não vai aceitar que o MPLA ou outro Partido substitua o Governo na execução de suas tarefas. Grande revolução anunciada.

Ao dizer que “impediria quer por desleixo ou por descaso, que se aumentassem os crimes e que esses não podiam continuar a ser tratados como inerentes à crise” Man Lolas prometeu uma redução substancial desse tipo de criminalidade.

Marcou golo ao prometer “defender a transparência em todos os actos públicos, evitar as situações susceptíveis de potenciais conflitos de interesses e usar com legitimidade a investigação séria dos comportamentos suspeitos e a punição exemplar dos infractores.

Outro golo foi ao pedir que” não se confundisse a luta contra a corrupção e outros comportamentos conexos, com a perseguição aos ricos ou a famílias abastadas, pois lembrou que tem sido a arma utilizada contra si para confundir e desencorajar à ele em primeiro lugar que tem a missão de materializar as orientações MPLA.

Marcou mais um golo ao se referir pedagogicamente que “em todas as sociedades de economia de mercado havia ricos e eles foram sempre bem-vindos por produzirem bens e serviços, gerarem emprego, contribuírem com os impostos para o Estado poder retirar do limiar da pobreza um número maior de cidadãos e aumentar e fortalecer a classe média do país.

Mas lembrou que só eram bem-vindos desde que “suas fortunas fossem obtidas de forma lícita, desde que tais ricos aceitassem a sã concorrência.”

Foi a partir daqui que Man Lolas voltou a trocar a bola filosofando que não se devia recear ao nível do MPLA e da sociedade a abordagem dos problemas delicados mas pelo contrario aprofunda-los para que da “análise e discussão das suas premissas resultassem soluções favoráveis aos interesses mais legítimos do povo.

No mesmo diapasão mais uma vez fez meia culpa pelo facto de que “ esses debates e abordagens não foram “completa e claramente identificados pelo MPLA” e que agora podem vir a ser de grande utilidade na luta contra a corrupção, nepotismo, branqueamento de capitais e outros males correlatos que é de todos.”

Sempre a trocar a bola mas agora virado para marcar outro golo, Man Lolas vincou claramente que pelos interesses legítimos do povo angolano não iria ter receio algum de abordar ou aprofundar questões delicadas. O que se pressupõe pensar que mais coisas virão porque “há muito pó e poeira ainda escondida para se limpar”.

E dessa jogada marcou um golo quando indirectamente instou que se continuasse o debate pois “Acreditava que esse continuaria ao nível da sociedade civil” mas recomendando que não fosse feito “para julgar alguém mas para contribuir com subsídios”

Mais uma vez pediu apoio à sociedade civil começando primeiro a filosofar para se dar atender da necessidade que representa tal apoio.

Elevou a importância das conclusões a que o seminário chegou e desejou que a partir desse evento todos pudessem agir em conformidade e dar um combate sem tréguas aos males da sociedade que afectam a nossa economia e o bem-estar dos nossos cidadãos.

E assim terminou o jogo com um resultado que pelo número de golos marcados por uma só equipa até perdi a conta.

Voltaremos para o nosso comentário final desse grande trumuno.

Bom dia, boa tarde ou boa noite lá e para todos que me estiverem a ler.

Até logo ou até amanha.