Cuando Cubango - Morosidade na aprovação do “decreto presidencial” relacionado a abertura do ciclo florestal no Cuando Kubango tem causado prejuízos incalculáveis aos empresários angolanos deste ramo.


Fonte: Club-k.net

“Ramo florestal é parte da diversificação da economia”

“Desde meados do ano passado que o governo anunciara que entraria em vigor um novo decreto ou regulamento florestal no Cuando Cubango e fomos informados que o ex-presidente não deliberou o regulamento porque se ausentara do pais”, lê-se na nota clarificando que o mesmo despacho foi transferido para o gabinete to actual presidente finais do ano passado mais ate ao presente momento não teve um diferimento conclusivo”.


No documento em análise, ressalta que os empresários «só podem começar a exploração após a obtenção da licença, isto quer dizer que um número considerável de empresários só adquiriram as licenças no início do mês e foram dados apenas 20 dias para executar o processo completo que inclui corte da madeira, transformar e transportar. 


Sobre os transportes da madeira os empresários fizeram saber igualmente que na comuna de Caindo existe uma ponte que liga ao município de Menongue, que segundo alguns técnicos da província a ponte corre risco de desabar se continuar a passar os camiões trailer de grande porte, e foi decretado que só pode passar camiões basculante, que aumenta o tempo o custo o trabalho.


Associado ao péssimo estado das vias esta também a carência de combustível na província que tem causado transtornos para a transportação da madeira após o processamento e em muitas ocasiões os camiões ficam dias carregados de madeira a espera de gasóleo para abastecer nas bombas de gasolina.


Em resumo, os empresários florestais, repudiam a burocracia neste sector, e questionam a nova dinâmica do actual governo que tem repetidamente afirmado que Angola investira em outras áreas para se evitar a dependência total do petróleo. E nos perguntamos “Ramo florestal é parte da diversificação da economia” ou não?