Lisboa – José Filomeno dos Santos “Zenu”, foi neste terça-feira, objeto de um interrogatório que levou cerca de oito horas na Direção Nacional de Investigação e Ação Penal (DNIAP), órgão da Procuradoria-Geral da República (PGR) angolana.

Fonte: Club-k.net

Interrogatório  de oito horas

Durante os interrogatórios, o filho do antigo Presidente José Eduardo dos Santos que se fez acompanhar de quatro advogados, foi confrontado com provas sobre o seu envolvimento  na transferência ilegal dos USD 500 milhões saídos do Banco Nacional de Angola (BNA), no momento em que procurava descartar responsabilidades.

 

Para lhe provar que estavam munidos de evidencias, o instrutor do processo, segundo apurou o Club-K, apresentou –lhe igualmente provas de um outro processo (PGR 006/2017), aberto contra si, relacionado a presença de suas empresas - como a Intercontinental Service, Figures Trade, Inteliz, e etc, - que  beneficiavam de pagamentos por serviços que nunca prestaram no BNA.

 

Neste processo encontram-se arrolados, o ex-governador do BNA, Walter Filipe da Silva, o seu antigo consultor João Domingos dos Santos Hebo, tido como estando em parte incerta, no exterior do país.

 

João Domingos dos Santos Hebo foi quem elaborou o relatório que convenceu o então Presidente José Eduardo dos Santos a autorizar a transferência dos 500 milhões de dólares que “caíram” na conta do consorcio na qual faz parte a empresa fantasma “Mais Financial Services”, detida pelo por José Filomeno e pelo seu testa de ferro e arguido, Jorge Gaudens Pontes Sebastião.