Lisboa - Pela primeira vez na historia, o MPLA realiza um congresso cujo o líder do partido é eleito por voto secreto, ao contrario da modalidade de braço no ar. JES acabou por ser eleito por com 98, 7 (apenas 26 votos contra). Comentando o assunto, jornalista Reginaldo Silva, escreve no seu blog que “quem conhece o MPLA, onde existem algumas pessoas que tem receio ate da sua própria sombra, mesmo assim foi uma boa estréia da oposição interna”.
Fonte: Club-k.net
Para Luiz Araujo, “os votos não foram conseguido neste momento mas nos actos preparatórios que determinam quem participa no congresso”, o activista cívico questiona como foi feito o processo de seleção adiantando que “depois de explicado isso tudinho então podem ser avaliados esses votos em toso os seus aspectos”.
“É que nesses momentos anteriores não funcionam critérios pluralistas mesmo que os adoptem no fim, no congresso o resultado esta previamente fabricado”, conclui o lider da SOS-Habit em mensagem difundida na internet.
Ainda face ao inédito, circulam insinuações em meios “pessimistas”, segundo a qual terão colocado na urnas 26 votos desfavoráveis a escolha do líder do partido para criar idéia de que foi um processo democrático. “Se não fizessem isso o JES ganharia com 100% dos votos como acontecia com ditadores como Saddam Hussein e isso daria imagem de voto de imposição” disse uma fonte que opta pelo secretismo da sua identidade.
Uma outra versão, ainda não contrariada, levanta a hipótese ter havido câmara de filmar direcionada a cabina da urna. Esta hipótese começou a ser levantada devido as imagens do noticiário da TPA do dia 9 que apresentou um congressista na hora do voto cujo ângulo da filmagem criava a impressão de que a câmara se encontrava estancada pendurada ou destinada a captar imagens do momento em que o delegado preenchia o boletim de voto.
NOTÍCIAS IMPARCIAIS DE ANGOLA
Nós Reportamos, Você Decide!
CLUB-K.net é um portal informativo angolano ao serviço de Angola, sem afiliações políticas e sem fins lucrativos cuja linha editorial consubstancia-se na divulgação dos valores dos direitos humanos, denúncias contra abusos e corrupção em Angola. Saiba mais...