Lisboa - João Melo, é apontado em círculos políticos em Luanda, como o dirigente do MPLA que mais se apóia ou recorre a “desculpas da guerra” para justificar o atraso no país. Em debates, público, quando o questionam sobre o estado do país, o parlamentar invoca que as coisas “estão a sim”, por causa da guerra.
Fonte: Club-k.net
Com dificuldades em adaptar-se ao tempo de paz
De acordo com observadores atentos, a última vez que João Melo usou este discurso foi na Assembléia Nacional (esta semana), a quando da apresentação do relatório da comissão parlamentar de investigação (CPI), em que o mesmo justificou, os casos de intolerância política como conseqüência daquilo que, no seu entender, "a UNITA fez durante a guerra”.
Em diversas ocasiões, a sociedade civil em Angola interpreta tais discursos de “desculpa da guerra” como falta de argumentação por parte dos dirigentes do MPLA da linha de João Melo. Outro apontado como “pregador do discurso da guerra” é o deputado e escritor Botelho de Vasconcelo, porem perde em relação ao colega, João Melo tendo em conta que as suas intervenções limitam-se apenas a nível do parlamento angolano.
Ambos são também como não tendo se adaptado aos tempos de países razão pela qual usam a linguagem que no passado eram pregada por radicais do regime como Adelino de Almeida e outros.