Lisboa – O Presidente José  Eduardo dos Santos (JES) recusou na decisão   que tinha em nomear o comissário Alfredo Mingas “Panda” como próximo embaixador de Angola em São Tomé e Príncipe,  país, que observa um vazio diplomático  depois de JES ter  retirado  o então embaixador  angolano em retaliação  a um mau entendido com o seu ex - homologo  Fradique de Meneses.


Fonte: Club-k.net

Regressa ao Comando-Geral da polícia

O processo de nomeação do comissário Alfredo “Panda”  decorria em avanço considerável  tendo inclusive  participado como “novo diplomata” no  conselho consultivo do Ministério das relações Exteriores  que reuniu em Luanda  os quadros   baseados no interior/exterior.  Logo a seguir foi despachado para São Tome para ver a residencial oficial  em que iria morar e outros  procedimento administrativos.

 

O recuo da decisão de  JES foi antecedido de uma notificação a aquele oficial informando-o  que não iria mais para diplomacia e que o PR pondera te-lo de volta aos quadros da  policia Nacional  onde deverá ser nomeado como próximo segundo comandante geral, cargo que já ocupou antes de ir para o passivo. Nas mudanças a serem feitas, deverá ser nomeado um novo comandante-geral. O nome mais ventilado (na imprensa) e  ao mesmo tendo rejeitado (na corporação)  é o do comissário  Fernando Torres Vaz da Conceição “Mussolo”, actual inspector do Ministério do Interior. Atribuem-lhe predicados impróprios para as funções de  comandante-geral.

 

De acordo com um  levantamento de dados, a nova geração da policia Nacional,  apresenta em círculos internos, o nome do comissário   Alfredo “Panda” como seu “candidato” para substituir o comissário-chefe Ambrosio de Lemos. Referem-no como “muito operativo” e reconhecem-lhe capacidade intelectual (Esteve a freqüentar uma formação por correspondência por uma Universidade americana)

 

Oriundo da Policia de Intervenção Rápida (PIR), Alfredo Mingas “Panda” esteve ligado a uma missão de trabalho fora do país, com funções especiais no campo do apoio que Angola presta  ao regime de Joseph Kabila.    De regresso a Luanda, foi nomeado segundo comandante geral da Policia em acumulação com o cargo de comandante provincial de Luanda.  Foi mais tarde afastado, supostamente a  seu pedido.

 

Dedica-se  aos  negócios privados. Junto com o ex-comandante geral  da policia,   José Alfredo “Ekuikui”,  fazem  parte da  KeP Mineira, uma  empresa de segurança que protege as empresas  diamantíferas em Angola.