Lisboa -  O governo angolano   autorizou  a manifestação pacifica  que um grupo de jovens universitários realizam sábado (03) no largo da Independência.   A confirmação foi dada aos  protagonistas  pelo gabinete jurídico do governo provincial de Luanda, a margem de uma reunião, onde  as autoridades transmitiram que  não vêem objeção  em se opor contra os direitos dos mesmos plasmados na constituição.  As autoridades vão inclusive disponibilizar agentes da policia para proteção dos jovens.


Fonte: Club-k.net

“Zé” Tavares tentou tirar proveito

Os  Universitários   tencionam  protestar contra a falta de emprego em Angola. Tal como acontece em países democráticos, os mesmos vão apresentar um manifesto reivindicativo  que dentre varias reclamações vão pedir as   autoridades para que alterem o artigo 107 da constituição por   um modelo em que o cidadão não é obrigado a votar no partido do candidato a Presidência da República.


A manifestação  vai contar com a  presença de Alexandre Dias dos Santos “Libertador”, figura de prestigio do Município do Sambizanga e conhecido pela aceitação que goza junto a juventude na periferia de Luanda.  Varias organizações de estudantes tem contactado,  os mesmos para transmitir que estarão presente, no largo da Independência,  visto que esta ultrapassado a idéia que,  se tentou criar, em Angola, de  que manifestação era sinônimo de “regresso a guerra”.


Logo após ter conhecimento da aderência de Alexandre “Libertador”, no grupo de organizadores da manifestação,  o administrador municipal  do Sambizanga,  José Tavares convidou os mesmo para uma reunião no seu gabinete no passado dia  25 de Agosto  para convencê-lo a por de lado a idéia  da manifestação.  José Tavares viu-se  fracassado  ao aliciar os jovens com a promessa  de 270 mil dólares americanos e 8 viaturas.  Os   estudantes disseram-lhe  que aceitariam ceder se,  as autoridades baixassem as   propinas de todas as Universidades do país para 150 dólares mensal.


 José Tavares, conforme leituras abalizadas,  pretendia testar  se o problema dos jovens era dinheiro.  A noção que se atribui,  ao mesmo é de que ao convencer os universitários  a não se manifestarem, o mesmo seria reconhecido no MPLA pela  suposta  capacidade de negociação e ganharia créditos visto  que esta, desde o inicio do ano,  a lutar para ser o primeiro Secretario do partido no Município do Sambizanga, em substituição do  seu  adversário interno,  José  Reis.