Luanda – O recente discurso do Comandante-Geral da Polícia Nacional Ambrósio de Lemos, proferido aos jornalistas na província de Benguela esta a ser visto por sectores da oposição política como iniciativa do mesmo em desmarcar-se de eventuais conotações da sua imagem a política de repressão por parte do regime em atacar jovens manifestantes.
Fonte: Club-k.net
Nome de Kangamba foi usado para diversão
Ambrósio de Lemos negou que tenha visto tais grupos ora chamados de milícias tento garantido que a polícia tem agido nestas manifestações dentro dos marcos da lei.
O grupo de milícias eram inicialmente apresentados pela imprensa privada como criação do membro do Comitê Central do MPLA, Bento Kangamba em estreita ligação com o governador de Luanda, Bento Francisco Bento, porem, mais tarde, surgiram revelações de que o nome de ambos estaria apenas a ser usados para diversão por parte do Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE).
Sebastião Martins, o ministro do interior e igualmente chefe do SINSE, passou a ser citado como o principal entusiasta do surgimento dos grupos de repressão . aponta-lhe como tento recorrido a elementos da segurança de estado, ligados a sessão do SINSE, no Rocha Pinto. Fazem ainda parte destes grupos elementos afectos a DNIC e outros anônimos.
A margem das praticas de agressões, os populares identificaram um elemento “Kinda”, da polícia de Investigação Criminal colocado na ex-8ª esquadra de Luanda. O outro polícia identificado chama-se Yuri, morador do bairro Maculusso e é apresentado como mestre de Judô do Ginásio da Escola Nzinga Mbandi, próximo ao shoping Chamavo, em Luanda.
Outro elemento próximo a corporação e também identificado pelo populares é tratado por “Ti- Moço”, residente no município de Viana nos arredores da praça da “mama gorda”. É visto freqüentemente a praticar musculação nas mediações da Comarca de Viana.
Do Sambizanga, foi identificado um elemento conhecido por “Bonito”, morador da rua Baião, muito próximo a musico Bruno King “dos Lambas”. Kinda, que é morador do bairro Nelito Soares, rua B-1 (em frente ao Hospital Américo Boavida), no município do Rangel.
A acção repressiva de maior repercussão (externa e dentro do MPLA), aconteceu a 10 de Março, resultando na agressão contra o SG do Bloco Democrático, Filomeno Vieira Lopes. O acto provocou indiganacao dentro do próprio regime.