Luanda - Eu, Muxiri Isaías, membro da Igreja Mundial do Poder de Deus (IMPD) em Angola, venho por este meio denunciar alguns atropelos cometidos pelo bispo brasileiro António Pereira da Silva.


Fonte: Club-k.net


Ao contrário do Apostolo Valdemiro Santiago, que considero um homem de Deus, de carácter positivo, transparente e humilde, o bispo Pereira da Silva, desde que chegou a Angola, tem vindo a revelar-se uma pessoa ambiciosa, arrogante e com laivos de ditador.


Além destes aspectos negativos, ele fabricou também em tempos uma calúnia que envolveu a minha pessoa e o director nacional dos Institutos Religiosos de Angola, Dr. Manuel Fernando, provavelmente, com o objectivo de prejudicar o reconhecimento da nossa igreja por parte das autoridades angolanas.


O bispo Pereira da Silva, que procura gerir a nossa congregação religiosa como se de uma propriedade privada se tratasse, expulsou recentemente oito (8) pastores angolanos, sem qualquer razão que justificasse. O seu comportamento anti-social e arrogante não tem se manifestado apenas contra os pastores angolanos, mas também contra outros pastores brasileiros.


Em tempos, fui ao Brasil para tratar da vinda do bispo Washington e sua família a Angola, tendo o bispo Pereira se apercebido disso pelo que se tornou meu inimigo pensando que estava a tratar da sua substituição em Angola.


Devido o bom relacionamento que sempre tive como o pastor brasileiro Renato, ele penalizou o referido pastor, fazendo com que este, assim como a sua esposa, não tivessem direito a um transporte próprio nas suas deslocações do Talotona à igreja do S. Paulo. Ele colocou a viatura da igreja ao dispor da sua secretária, obrigando o pastor e sua esposa a andarem em transportes públicos.


Em tempos, o bispo Pereira da Silva mandou os pastores Francisco, Manucho e Anderson arrombarem a porta da casa do pastor Renato, numa altura em que este se encontrava no Brasil. Com o gesto, o bispo Pereira pretendia comprometer o pastor Renato junto ao apóstolo Santiago. Em consequência desse arrombamento, o pastor Francisco foi detido tendo sido mais tarde posto em liberdade, a coberto do pagamento de uma caução.


No dia 23 de Abril deste ano, o bispo Pereira da Silva foi impedido de entrar em Angola, por razões até aqui desconhecidas. Às 4 horas e 30 minutos, ele telefonou-me dizendo que tinha sido detido no aeroporto, tendo lá me deslocado, a fim de ajudá-lo a sair da situação em que se encontrava. Ele não só ligou várias para o meu telemóvel, como também para o do pastor Flávio. Para meu grande espanto, passado alguns dias, depois de terem resolvido a sua situação, ele acusou-me de que tinha sido eu a criar os obstáculos da sua entrada em Angola, porque segundo, o bispo, eu me tinha deslocado ao aeroporto, sem que tivesse sido chamado.


Como se bastasse em 6 de Maio, quando me encontrava no Brasil no dia do aniversário da nossa igreja, registou-se uma situação muito triste que foi protagonizada pelo bispo Pereira da Silva. Nesse dia apareci na televisão a orar, o que causou algum ciúme ao referido bispo, pois ele telefonou para o deputado Floriano para que eu fosse retirado do altar, alegando que estava a ser procurado pela justiça angolana, pela Interpol por, segundo ele, andar foragido da justiça angolana.

 

Daí que eu pergunto se o comportamento do bispo Pereira é digno de Deus? Ou, então, estamos diante de um mentiroso e caluniador.


Recentemente ocorreu um outro episódio de pouca-vergonha com a namorada do discípulo Manucho que o bispo Pereira tirou de este para entregá-la ao pastor Paulo, o ex-obreiro que trabalhou  com este em Portugal, no qual o colocou como presidente da igreja em Angola.


O bispo incentivou a namorada do discípulo para esta se casar com  o pastor Paulo urgentemente, mesmo depois de o discipulo ter confirmado na presença do bispo, sua esposa, pastor Domingos e o próprio pastor Paulo que já se tinha envolvido sexualmente com  moça e esta confirmou mesmo assim, tendo o bispo tirado o Manucho da obra incentivando a moça a casar e ser missionaria, estando neste ambos consagrados com aliança no dedo.


 Tenho ainda a informar que o bispo Pereira tem tudo feito no sentido de impedir que outros bispos e pastores brasileiros venham para Angola, com medo de que estes venham a descobrir os muitos erros que ele comete em Angola. Aliás, ele já chegou a dizer-me que os angolanos eram todos mentirosos.


Quero, por isso, lançar um apelo à nação angolana e o povo membro da IMPD para que interpretem bem esta mensagem, porque, às vezes, agimos por emoção quando alguém nos fala de Deus gritando no mícron e nós nos voltamos contra o irmão que fala sobre a verdade. Que fique também claro que ninguém está contra a nossa igreja, porque graças a ela, as nossas vidas transformam-se num mar de rosas, através do homem de Deus, pastores e obreiros de gabinetes e em ar condicionado. Pergunto aos pastores e obreiros aqueles pedidos que o povo em votos é ou não queimado? Alguma vez se levou no monte como o exemplo o nosso pai em fé que consagra tudo no monte?


  Por fim, devo dizer que o bispo Pereira proibiu a ida ao monte alegando que os fieis iriam lá fazer makumba para o tirarem de Angola, como também proibiu os pastores de se casarem até segundas ordens, tendo, no entanto, priorizando o casamento do seu homem de confiança, o pastor Paulo, que nem sequer chegou a namorar.