Lubango - A emigração é o acto e o fenómeno espontâneo de deixar seu local de residência para se estabelecer numa outra região ou nação. Trata-se do mesmo fenómeno da imigração mas visto da perspectiva do lugar de origem. Convenciona-se chamar os movimentos humanos anteriores ao advento dos Estados nacionais e, consequentemente, do surgimento das fronteiras de migração. O termo migração também é comummente usado para designar os fluxos de população dentro de um mesmo país.
Fonte: Club-k.net
Nós como angolanos já passamos por este triste cenário inesquecível em que para preservar a vida, famílias inteiras eram obrigadas a abandonarem casas e os seus haveres e fixarem-se em zonas mais seguras dentro e fora do país , criando novas condições de habitabilidade, com todo aquele cortejo de enrascada e/ou privações que este facto tem trazido para os grupos afectados.
Angola partilha uma fronteira comum com a Namíbia, Zâmbia, e Congo Democrático, a Sul, Leste, e Norte respectivamente, este último território que tem criado gigantescos problemas na fronteira comum devido a sua extensão e pela apetência dos seus cidadãos em atingir o nosso país de forma ilegal usando quaisquer meios, servindo igualmente como trampolim para cidadãos de outras nacionalidades com destaque para os dos países ocidentais, cujo objectivo da sua vinda a Angola começa a criar desconfiança por parte do Executivo Angolano e que já pode estar a caminhar para uma ameaça a Segurança Nacional atendendo o fluxo de pessoas que entram diariamente para o nosso país sem que para tal estejam autorizados pelas entidades competentes, com a cumplicidade de alguns dos nossos compatriotas movidos pelo lucro fácil descurando todas consequências que podem advir dessa prática maliciosa.
Pela sua envergadura presume-se que haja uma rede organizada que esteja na génese do fenómeno, tanto nos países de origem ou no território destino neste caso Angola. Actualmente o país sofre com os imigrantes dos países atrás citados os quais arriscam a vida pelo longo e perigoso rio Zaire ou pelo mar usando balsas precárias.
Pelo número de cidadãos que entra diariamente ao país, para se fixarem principalmente em Luanda, poderá lesar a economia, e igualmente ter alguma implicação no voto, na criminalidade, prostituição, etc.
Não quero instigar a xenofobia, que é uma prática condenável a qual já não enquadra nas regras de convivência entre países, cujas constituições salvaguardam os direitos dos seus cidadãos.
Entretanto torna-se imperioso e urgente que cada angolano se consciencialize e se mobilize para combater esse mal que por enquanto aos olhos de muitos é invisível, mas que há muito deixou de ser utopia, por forma a que cada um se sinta-se “polícia”, denunciado todos aqueles que acolham ou hospedem estrangeiros ilegais, a começar pelo nosso vizinho e isto deveria se para já, sob pena de um dia termos um Chinês ou um Langa como Governador ou Ministro de Estado.