Luanda - Não me surpreendeu de maneira alguma a noticia do respeitado Club-K segundo a qual o Sr. Augusto Archer de Sousa Mangueira, ex- Assessor Económico do Presidente José Eduardo dos Santos(JES), agora nas vestes de Presidente do Conselho de Administração-PCA do improductivo Mercado de Capitais-MC, tivesse a “ousadia” de encomendar viaturas no valor de mais de um milhão de USD para alguns escolhidos do seu “executivo”.
Fonte: Club-k.net
É de facto interessante obeservar como á vista impávida de todos nós, o erário público vai sendo pilhado sem piedade. Como dizia, não me surpreendeu pois tais prácticas parecem ser a norma em Angola e não a excepção. A título de exemplo temos a improductiva EPAL-EP chefiada por primo da primeira dama de Angola Sra. Ana Paula de Lemos dos Santos, sobrinha de Ambrósio de Lemos o chefe da Polícia Nacional e lógicamente a esposa do Presidente JES. De nome Lionídio Ferreira de Ceita, o “Chefe” como é bajuladoramente tratado na EPAL, autorizou logo apois ter substituído de PCA o moderado Engenheiro António Belsa da Costa, autorizou a compra de NISSAN-Patrol com acabamentos especiais para si e para todos os membros Administradores, mesmo sem antes terem provado sua competência e trabalho. Recentemente o controverso Tribunal Constitucional, encomendou viaturas da luxuosa marca alemã JAGUAR para o Presidente do respectivo tribunal e seus coadjuvantes ou Conselheiros, avaliados igualmente em mais de 1,7 milhão de USD.
Como se não bastasse, não só os Ministros, mas agora é moda: todos os PCA´s de empresas públicas angolanas, quando em viagem quer em serviço como em privado (dificil diferenciar), os mesmos só viajam em classes mais caras da companhia em serviço, por norma Primeira Classe. Visto a TAP não oferecer esta famosa e caríssima FIRST CLASS nas ligações entre ambos os países, dirigentes angolanos evitam á todo custo voar pela TAP, priorizando a nossa TAAG não por oferecer melhores serviços á bordo, mas por ofercer a tão cobiçada Primeira Classe.
Há que se impôr ordem neste “BORDEL”, pois isso já é o cúmulo da desgovernação e impunidade. Não estaremos a viver de facto num “país de bananas”?
