Luanda - O mais jovem município de Luanda, Belas, até aqui tem atravessado dias difíceis. A pois a implementação da nova divisão administrativa de Luanda, pouco ou nada tem se visto de benéfico, alias pelo contrario, só originou desavenças, conflitos e intrigas no seio de tudo isso.

Fonte: Club-k.net

O município mais jovem da cidade de Luanda, tem vivido momentos de turbulências. Desde que foi nomeada e empossada como administradora municipal de Belas, Sra. Joana quintas, tem de mostrado pouca eficácia e competência para administrar o município. A administração municipal de Belas, não dispõe de um imóvel, a Sra. Joana Quintas teve que se apropriar da então instalação da administração comunal do Camama, escorraçando dai o então administrador comunal, Sr. Costa.

É acusada de ter colocado nesta administração vários familiares, a começar do seu director de gabinete, Sr. Nelson Quintas, seu irmão. Nelson Quintas, a sensivelmente três meses, num fim-de-semana, acidentou com a viatura da administração ao sair de um convívio familiar. Não lhe foi chamado qualquer responsabilidade, pelo contrário, for lhe entregue outra viatura. Muito recentemente, este senhor comprou o último modelo da Nissan Patrol. Com que dinheiro?

O chefe para área de informática, é seu enteado, assim como o chefe do património, seu sobrinho. Os mesmos não têm qualquer vínculo com o governo provincial, quem paga estes indivíduos, de onde é vem o dinheiro. Será das receitas arrecadas pela administração. Se for, é legal?

O então chefe da área técnica, Eng. Amadeu, também tem laços com a Sra. Joana Quintas. Esteve envolvido em várias praticas ilícitas, desde o desvio de condutas de água, para servir o garimpo deste líquido precioso. Desapropriava forçadamente terrenos dos camponeses, sobretudo, nas zonas do Vitrona, Barra do Kwanza, ramiros, Tanque Um e Tanque Terra, etc. Muitos dizem que o mesmo fazia com consentimento da administradora, porem ao ser denunciado pelos populares, a chefe teve que o demitir, para não a comprometer. O Sr. Nelson Quintas tentou ainda ressalvar a situação do engenheiro junto da mana Joana, porem ela tinha mesmo que deitar a batata mais podre do saco.

Existe alguns terrenos em que os camponeses foram desapropriados ilegalmente pela Sra. Joana Quintas, evocando em nome do partido Mpla.Legalizou varias parcelas, distribuindo a seus familiares, amigos e colegas do partido. Situação esta que gerou uma autentica barafunda com os camponeses e populares. Para acalmar a fúria prometeu instalar os lesados em outras zonas, ate aqui nada solucionado. Joana Quintas, arquitectou perfeitamente esta prática, pois desde o inicio de sua função como administradora, concentrou-se bastante na questão de terrenos. As primeiras visitas que realizou na comuna do Benfica, importava-se demasiado em saber sobre os terrenos, exigia do anterior administrador, que a informa-se de tudo, mesmo sem ter feito oficialmente a entrega de pastas com a então administração municipal da Samba.

Numa destas visitas, o então administrador apresentava-a algumas infra-estruturas na comuna, desde a central de energia, o novo centro de abastecimento da Epal, etc., quando ainda faltava algumas destas por visitar, a chefe pediu o cancelamento e que fossem directamente para as zonas dos terrenos, e assim foi. Enfurecida com o anterior administrador, guerreou-o incessantemente, até lograr o afastamento, colocando neste posto o seu antigo servo no partido, Fernando Pedro.

Fernando Pedro, actual administrador comunal do Benfica, também tem feito das suas. Carregou para a administração comunal, um elenco de indivíduos seus. Instaurou um clima de tensão, que mais parece um campo de concentração nazi, que propriamente um local de trabalho. Recentemente envolveu-se na venda ilegal de um terreno do Sr. Bento Cangamba. Brevemente iremos abordar mais sobre esta matéria.

Joana Quintas, para materializar o seu plano sobre os terrenos, juntou-se aos garimpeiros, nomeou-os seus guarda-costas. Dispondo de um elevado número de guardas, tendo entregue dois para o actual administrador do Benfica, entre eles, o Sr. João de Deus, garimpeiro super-conhecido na zona da Sapú e do Patriota. Foi no Patriota em conjunto com o Sr. Fernando Pedro que enriqueceram-se na venda ilegal de terrenos.

Outros funcionários da administração de Belas, também envolveram-se em práticas ilícitas. Sónia Mangueira, chefe de secretaria, foi escandalizada por um grupo de camponeses, por ter invadido e ordenado o loteamento ilegal de seus terrenos. Sónia Mangueira pela ambição na massa, vendeu um terreno do comandante Laborinho. Para se safar dessa, recorreu a forças ocultas. Segundo muitos também é prática usual de Joana Quintas.

O município de Belas, compreende uma extensa área, sobretudo terras virgens, desabitadas. Muitas destas zonas carecem de infra-estruturas do estado. Em algumas reuniões entre a administradora e as comissões de moradores, foram indicados pelos responsáveis das ditas comissões, vários locais reservados para a construção de infra-estruturas, para melhoramento da vida das populações. Porem, muitos destes espaços, a pois serem desvendados, tornam-se alvos das praticas ilícitas da chefe.

O chefe de fiscalização de Belas, não ficou de fora, alias, era o parceiro do Eng. Amadeu. A pois o despedimento do Eng. Amadeu, o chefe de fiscalização, Sr. Cahoje, implorou ao Eng. Amadeu, para que não o denunciasse, em troca de qualquer ajuda que este venha a precisar. O Sr. Cahoje, embora ser também um protegido da administradora, já teve algumas rixas com a chefe, ao ponto da mesma ter pedido a sua exoneração.

Vários munícipes e até mesmo funcionários da administração de Belas, queixam-se do mau comportamento e conduta do Sr. Cahoje, que já fora chefe de fiscalização no Sambizanga e Maianga, tendo sido exonerado compulsivamente por má conduta e comportamento, é desprovido de uma aceitável deontologia laboral.

Corre na divisão de polícia da Samba, um processo-crime contra o Sr. Cahoje, por ter agredido uma munícipe, funcionaria da Edel, por causa de seu terreno na zona do Bem-vindo, invadido por um tio do Arq. Osvaldo, funcionário da área técnica e primo de Joana Quintas. Existe um grave problema dos terrenos na zona do Bem-vindo, comuna do Benfica. Centenas de indivíduos vêm invadido os seus terrenos, mesmo possuindo toda documentação legal, dos quais o contrato de promessa.

A mais de quatro meses, queixaram-se na administração municipal de Belas, a fim de solucionar o dilema. Porem, parece haver pouca vontade. Acusam a administradora de ignorar esta questão, o que tem facilitado os invasores. Recentemente a administradora vendeu um terreno no Bem-vindo, pertencente a uma funcionária da reinserção social, destacada na administração de Belas. Ainda foi ameaçada pelo Sr. Nelson Quintas, a perder muito mais se não se calar. Prometeram lhe atribuir outro, sabe-se lá onde. Desta feita, pedimos a quem de direito, no sentido de agir e pôr cobro a estas situações aqui reveladas.