Kwanza Sul – Há um período de dois anos a abertura de contrato de energia junto da ENE no município do Sumbe, precisamente no Bairro Novo por trás do Instituto Politécnico do Sumbe, no Bairro do  Chingo, tem sido um pesadelo para os cidadãos.

Fonte: Club-k.net

A instituição ENE tem os seus requisitos normais que por si só qualquer cidadão com a residência devidamente  legalizada e instalada na localidade supracitada,  deve ser capaz de cumprir. No entanto o processo é muito mais dispendioso do que realmente devia ser.

Deve-se isto ao facto de indivíduos conhecidos como percursores da ligação da energia no bairro cobrarem 50.000,00Kz para cada requerente, como compensação ao investimento inicial que se fez para a ligação da energia. Investimento este cujo valor é desconhecido e que visivelmente consistiu na compra de um cabo trifásico de 200m e 13 postes.

O Valor tem sido cobrado obrigatoriamente há já dois anos, e imposto a todos os munícipes daquela localidade quem vêem populando aquela zona exponencialmente. E como se não bastasse, a ENE obriga todos a pagar e obter uma declaração que permite dar seguimento ao processo legal de abertura de Contrato.

Isso acontece num período em que esperamos maior produção e melhor distribuição. O governo e o Ministério competente têm o dever de fazer chegar o bem “electricidade" as populações sem a interferência de indivíduos com olhos em lucros desonestos que mancham sobremaneira o bom trabalho que alguns no executivo vêem prestando ao povo.

Acrescendo a esta dificuldade, cada requerente tem que pagar até 40.000,00Kz aos já utentes pelos cabos e postes onde se faz as ligações. Ao se incrementar os 15.000,00Kz da abertura legal do contracto, atingimos níveis económicos não facilmente alcançáveis por um cidadão comum.