Lisboa – Foi devolvido a liberdade, no passado dia 2 de Setembro, Carlos Bruno Salgueira Francisco “Bruno Nança”, que fora preso no seguimento de um problema passional que envolve um colega Pedro Francisco António Segunda, vulgo “Lito Chuva”, o chefe da investigação no Município de Viana.

Fonte: Club-k.net

Carlos Bruno Francisco que é investigador da 5ª esquadra da divisão da Maianga foi preso pelo colega rival que o acusou de ter assaltado uma agencia do Banco BIC, no bairro Kalemba II, no passado dia 26 de Julho. O mesmo ficou 45 dias detido na cadeia de Viana sob o processo numero 7725/2013-03.

No seguimento de uma denuncia do Club-K, que dava conta do assunto, as autoridades moveram-se no sentido de apurar a situação. Interrogaram o guarda e os gerentes da referida agencia bancaria que desmentiram sobre ocorrência de assalto naquele dia. É assim que as autoridades ficaram convencidas que se tratou de uma cabala entre colegas da DNIC por cauda de uma rapariga em que ambos estariam em disputa. Bruno Francisco foi mandando para casa sob ordem de soltura, assinada por uma magistrada identificada por “Lizeth”.

Há informações de que o agente Carlos Bruno Salgueira Francisco “Bruno Nança” não voltou ainda a trabalhar por se encontrar traumatizado pela partida do colega.


Outros casos de manipulação de processos

De realçar que esta não é a primeira vez que agentes da policia nacional angolana são apresentados em episódios de manipulação de processos judiciais para prejudicar cidadãos ou colegas. No passado dia 20 de Setembro, um grupo de jovens foi preso a porta do tribunal pela PIR quando a 20 minutos atrás acabavam de ser soltos pela Juíza Josefina Pedro. Os setes detidos passaram o final de semana na cadeia e na segunda feira a polícia abriu-lhes um segundo processo-crime  acusando-os de distúrbios a porta do Tribunal.

Dois outros jovens que foram espancados pela policia no dia 19 de Setembro nas mediações do mercado do  São Paulo, por pretenderem ir participar na manifestação pacifica no largo da Independência foram igualmente vitima de um processo que se diz ser forjado. A Policia alega que os prendeu por eles terem agredido um suposto policia que se encontra no Hospital. Em Tribunal, a Juíza pediu que lhe apresentassem o referido policia agredido tendo entretanto mandado o processo de volta para instrução por notar anormalidade ou que o referido agente agredido não existe.