Lisboa - O Presidente da República, José Eduardo dos Santos é citado em meios do regime que o idolatram como “um dos líderes mais africanos de ideias avançadas para o futuro”. A conclusão ao qual expressam é apoiada no conhecimento segundo a qual o mesmo tem na agenda o desenvolvimento de um programa espacial para Angola.

Fonte: Club-k.net

Muito recentemente, o Presidente José Eduardo dos Santos, por via do Despacho Presidencial n.º 101/13, criou a Comissão Interministerial para a Coordenação Geral do Programa Espacial Nacional, abreviadamente designada por PEN, coordenada pelo Ministro das Telecomunicações e das Tecnologias de Informação, José Carvalho da Rocha.

 

Assim sendo, o Estadista, revogou toda a legislação que contrarie o disposto do referido Diploma, nomeadamente o Despacho Presidencial n.º 21/06, de 21 de Junho que cria a Comissão Interministerial de Coordenação Geral do Projecto de Telecomunicações via Satélite de Apoio Multisectorial (CISAT).

 

Há poucos dias atrás, o Presidente, assinou um outro Decreto Presidencial n.º 154/13 criando o Gabinete de Gestão, com o objectivo de gerir e acompanhar o desenvolvimento do referido Programa Espacial Nacional (PEN).

 

O PEN esta destinado a trabalhar para o projecto, ANGOSAT, ao qual as autoridades angolanas trabalham com o consórcio russo, liderado pela empresa ROSOBONEXPORT, RSC Energia (construtora do satélite ANGOSAT) e a Telekom-Project-5.

 

O satélite será construído pela empresa russa RSC ENERGIA (fundada em 1946), que possui uma vasta experiência na produção de satélites e foguetões propulsores em programas internacionais, tais como Soyuz- Apollo, Mir Shuttle, Estação Espacial Internacional, lançamentos marítimo de transporte europeu.

 

O controlo de ANGOSAT será feito por uma base/estação a ser construída brevemente em Angola nos próximos dois anos, e outra na Rússia, país que intervirá na sua revisão e comando, sempre que se mostre necessário.

 

O investimento global previsto para a conclusão do projecto é de 402,6 milhões de dólares, ou seja 327, 6 milhões usd a serem investidos na criação da infra-estrutura tecnológica, 25 milhões para a criação de instalações próprias em Angola e 50 na gestão projecto.