Lisboa - A Polícia Nacional prendeu e espancou (com barra de ferro), nesta terça-feira, em Luanda, o dirigente do Bloco Democrático, Manuel de Victória Pereira, no seguimento de uma manifestação pacifica convocada pelo auto dominado Movimento Revolucionário.
Fonte: Club-k.net
Antes mesmo de se realizar a concentração, a polícia deteve vários líderes do movimento, nomeadamente Nito Alves e Adolfo Campos, assim como o dirigente do Bloco Democrático, partido que expressou o seu apoio à manifestação que devia desenrolar-se hoje no centro de Luanda.
Vitória Pereira, de 60 anos de idade foi, preso nas imediações da praça do Praça da Independência e agredido, apresentando vários hematomas, tendo sido depois levado para Viana, na ponte partida onde foi largado brutalmente, depois de várias ameaças.
TERROR NA PRAÇA DA INDEPENDÊNCIA
De inicio a Praça da Independência, local previsto para a vigília, foi descrita como estando um ambiente de repressão e terror na Praça da Independência, onde foi montado um forte aparato policial (PN, PIR, Milícias e SINSE a civil). O largo foi fechado ao trânsito e desviado para a Vila Alice, a partir da Unidade Operativa, onde se encontravam vários jovens detidos dentre eles, Pedrowski Teca, promotor da manifestação.
LISTA DE DETIDOS
1 - Nito Alves
2 - Raul Mandela
3 - Pedrowski Teca
4 - Adolfo Campos
5 - McLife Bunga
6 - Abrão Cativa
7 - Agostinho Pensador
8 - Serrote Simão (Jornalista)
9 - Emiliano Catombela
10 - António Camilo
Sabe-se que a Polícia disparou-se uma bomba de gás lacrimogênio dentro do carro cela com os manifestantes lá dentro.
O MPLA mais uma vez mostra a sua postura ditatorial maltratando e torturando os angolanos que defendem os seus direitos e liberdades fundamentais. É lamentável que o regime dirigido pelo Ditador José Eduardo dos Santos, nunca aprendeu com o passado, aumentando as conspirações e os actos reivindicativos no seio do povo angolano, considera o Movimento Democrático para a Paz em Angola (MPDA), em mensagem difundida na internet.
De lembrar que a constituição angolana consagra o direito a manifestação, embora que as autoridades geralmente respondem com violência para impedir a sua realização.