Luanda - Um grupo de professores do Colégio Emirais anda muito preocupado com  situações negativas que têm estado a ocorrer na instituição, sobretudo a luta de poder provocada por cidadãs portuguesas. O mais grave é que são ilegais, pois não têm visto de trabalho!


Fonte: Club-k.net


Departamento de Recursos Humanos estabelece regras verbais

A presente luta de poder que está a acontecer dentro da instituição Emirais, é fruto da actual Directora, Ana Luísa Dias que tem a intenção de introduzir um grande número de cidadãos portugueses que não estão legais para ocuparem cargos de Direcção e destronar todos os angolanos ali presentes, que ajudaram a tornar aquele Colégio tal como hoje é. Como estratégia ela arranja todo tipo de conflitos contra a Direcção pedagógica, usando todo tipo de calúnia a dona do Colégio que nada faz por assustar a cor branca e deixa passar todos estes problemas como se esta fosse impecável. Fontes revelam que a dona Emília Morais não leva em conta as opiniões dos negros e só a dos brancos é que toma em consideração.

 
Actualmente a Directora Pedagógica só tem um papel de informar aos professores sobre o que vem da directora Geral, porque de todas as decisões fundamentais do colégio ela não participa, pois que a Directora Geral exclui ela de suas decisões. Prefere reunir primeiro com as suas compatriotas, entre as quais a Directora da multi-saber, Dona Manuela, que uma vez apossou-se clandestinamente das provas do Colégio, mais duas portuguesas ilegais; a directora pedagógica do Colégio da rua 40, Ana Margarida e a Coordenadora Pedagógica Helena Cachola, que já foi por ilegalidade. Estas duas últimas não têm visto de trabalho. Prendé-las, isto não é Portugal. Aqui há Lei ou não!? Dona Emília Morais, ao encobrir cidadãos estrangeiros ilegais em sua empresa é crime!


A Directora Geral é bastante conflituosa e a prova disto é que desde que ela chegou tem estado a lutar em desestabilizar todos os sectores, com fofocas, brigas, calúnias, atribuição de salários injustos para frustrar uns, contentar outros, favorecer a inveja, de modo que a área pedagógica sinta-se frustrada e obriga-se a sair. Conta-se que um dia ela prometeu lutar contra a área pedagógica, liderada por Conceição Fonseca, uma senhora muito competente, cofundadora do Colégio a quem ela inveja bastante porque deseja ter uma equipe tal como a outra formou. Para isto teve que fazer todo esforço para combater contra um dos braços direitos da Directora pedagógica a fim de fragilizar a sua equipe, o coordenador pedagógico, cujo cargo desempenhou há três anos, que também é professor de Filosofia, Martinho Sampaio que renunciou o cargo por ter sido considerado injustiçado, pondo-o numa categoria de professor efectivo, sem diferença salarial bem como a diferença salarial em relação a sua colega, Helena Cachola, uma portuguesa que veio apenas há um mês de serviço. Estava ilegal, não tendo visto de trabalho, que também era coordenadora. Uma autêntica falta de critério salarial, consideração e valorização dos quadros nacionais! Perguntem mesmo se em Portugal é assim! Doença dos patrões angolanos quando não estudam. Não se respeita o aspecto histórico do trabalhador, o respeito por quem ajudou a erguer a instituição enquanto escola. Falta de consideração!


Uma das provas da ilegalidade das duas portuguesas foi quando houve a última inspecção. As  duas foram informadas pela Directora Geral para se ausentarem dos dois Colégios a fim de não serem questionadas de sua legalidade no país. O que é certo é que esta gente é muito má! Faz e desfaz neste Colégio por cima da ilegalidade. É triste, e hoje as professoras da manhã, que lamentam estarem só, dizem que estão entregues à bicharada. Estes conflitos nunca houveram nos tempos das outras Directoras, só quando veio a fofoqueira e peixeira é que as coisas mudaram!


Os professores prometem um dia surpreender a Direcção da escola, paralisando tudo se as coisas continuarem sempre assim. Que pena da Proprietária, que permite estes abusos, de estrangeiros em nossa terra! Os encarregados hoje, já não precisam de serem encantados por brancos! Já basta a colonização. Este Colégio está no topo graças aos negros e não os brancos! 


Não há diálogo entre empregador e empregado toda norma é verbal, imposição sobre imposição, e quando alguém tenta defender seus direitos é tido como inimigo. Não há respeito pela diferença e convivência democrática.

 
O professor Martinho era ameaça da Direcção pela liberdade de pensar e defesa de direitos, a favor dos que não têm voz na instituição, visto que já por muitas vezes defendeu: haver critério salarial, existência duma norma que norteasse a escola, diálogo entre direcção, trabalhadores e proprietários, e mesmo a relação escola-família, o que não acontece e tantos outros a fim de se evitar equívocos.

 
Este modo de pensar é visto como uma ameaça para uma Direcção que segundo alguns professores é muito incompetente. Esta incompetência é notória em muitos outros sectores como: os Recursos Humanos, que despede trabalhadores por motivos injustos sem uma acção correctiva; despediram três vigilantes com humilhação, ofensas duras, obrigadas a despir o uniforme em frente dos alunos sob orientação da Directora, que tem por hábito gritar com qualquer trabalhador de modo desrespeitado. Ali tudo por nada é despedimento e sem advertência!


O Departamento de Recursos Humanos estabelece regras verbais, sem um prévio esclarecimento aos colegas de trabalho e estes nada podem fazer, por sua causa a instituição tem sempre dívidas dos talhadores; Inclusive valores do ano passado até neste momento não foram pagos. Comem capim?! Com uma direcção geral que impõe sem que alguém reclame.


Quanto a relação entre a directora e os trabalhadores é muito má. A directora é arrogante, prepotente, racista, conflituosa, fofoqueira pois está sempre em conversa que não lhe diz respeito, até faz deixar os encarregados em fila, por suas fofocas, ao invés de tratar de problemas dos salários de motoristas que nunca chega certo, professores, senhoras da limpeza, vigilantes; parceria em bom diálogo com colegas para dinamizar o Colégio. Neste momento o Colégio está um caos desde que ela chegou, porque não há bom clima de trabalho, tudo por causa dela.


Até com alunos a senhora implica-se. Mandou calar a boca de um aluno, levantar sem maneira. Este por sua vez faltou-lhe o respeito dizendo que não cumpriria porque a senhora não tinha educação…!


Os motoristas revelaram que trabalham muito frustrados por não terem qualquer pessoa que os possa defender de todos esses abusos e há tanto que clamam por uma subida de salário; só a propina é que sobe, para eles “nhete”! Ante um chefe que é muito incompetente. Atende mal os encarregados de educação! Os salários são atribuídos por ala: os que comungam dos ideais da portuguesa, a Directora Geral, ganham mais do que todos que trabalham do lado da directora pedagógica, mesmo sem formação superior! Que pena, proprietária, isto é injusto!


Os professores por seu lado andam muito mais frustrados com esta direcção, porque a mesma não sabe os limites de sua competência, pois que os assuntos da directora pedagógica são tratados de modo centralizado por alguém que da área nada entende, a própria Directora. E as coisas andam mal por sua causa. O colégio está um Congo! Esta frustração pode transmitir-se aos alunos e estes não apreenderão em condições! Agentes de direito, ministério da educação, ANEP, fiscalização?! Num país sério, esta Directora já não estaria aqui! Admitem sempre portugueses ilegais no Colégio, com o consentimento da proprietária.


Num outro Colégio, filial deste colégio Emirais, sito na rua 40, Urbanização Nova Vida, tudo está de mal a pior: a começar pela própria Directora pedagógica, formada em educação física. Sabe o quê de gerir escola? No ano passado tinha sido nomeada vice-Directora Geral do Colégio Emirais, coisa que nunca se viu em Angola, a lei não contempla isso. Tanta ignorância para nada, em matéria que não entendem. Tem estado em constante desentendimento com as professoras, em matéria de questões pedagógicas, porque elas sabem mais do que aquela. Nesse caso estão a ser conduzidas por uma cega mesmo elas sabendo que elas não são, no seu campo. Teatro! Mas ó Colégio Emirais o quê se passa, com toda essa incompetência?


Outra falta de competência que chocou o colectivo de professores deste Colégio, foi o facto de uma empresa, que presta serviços de apoio pedagógico, a Multi-Saber que pouco faz de verdade nessa área, desviou duas provas: uma de Matemática do Iº Ciclo, outra do ensino primário de língua portuguesa, as mesmas foram identificadas pelos professores que tinham alunos que faziam parte de seu ATL, com a intenção de provar o sucesso educativo de seu ATL para encantar seus clientes. Os professores até aqui andam agastados com a situação, sob o silêncio da Directora Geral, que é sua amiga! Quo vadis Angola? (para onde vais Angola?).

 
Esta Directora da multi-Saber já tinha aconselhado a proprietária a colocar como directora uma sua acessora para dirigir a Creche (os Três Bebés) da Senhora Emília de Morais, cujo plano depois falhou porque a fiscalização depois actuou, alegando que ela não estava legal. Vejam isto é mesmo prática da Directora da Multi-Saber a Senhora Manuela. Provavelmente será um negócio desta gente, introduzir cidadãos portugueses, por cegueira do Estado angolano, e por burrice e ignorância da Senhora Emília de Morais, esposa do Ex-Ministro das Finanças, Dr. Pedro de Morais.


Esta semana ainda veio mais um grupo de cidadãs portuguesas para trabalhar, mas sem visto de trabalho e o mais engraçado é para substituir os quadros nacionais e introduzir os portugueses. Esta é a filosofia da Directora do Colégio, esquecer os quadros nacionais…!


Há muita coisa que anda mal neste Colégio. Atenção senhores encarregados! Esta gente só veio para roubar, educar não! Lançaram na semana passada uma perseguição contra o professor Mateus Fidel, assessor da Directora Pedagógica, contratando alguém como espião, para seguir os seus passos em toda parte que ele for. Isto é para encontrarem um motivo afim de mandá-lo embora, bem como a sua Chefe, e assim não encontrarem motivos de indemnização. Dona Emília de Morais, isto é Crime! Não te metas nessa sujeira! Daí a razão da vinda de mais portuguesas. Querem mandar embora a Directora Pedagógica, Conceição Fonseca, e não encontram ainda motivos. Por isso estão a procura!


Finalmente outra prova de uma grande injustiça é os professores no  dia 25 foram submetidos a um teste. Este professores já estão a mais de um ano na instituição. O quê que justifica fazerem teste quando eles antes de serem permitidos a trabalharem já tinham sido testados. Isto não é legal, mesmo tendo dois juristas formados pela Universidade Católica. Esta portuguesa está a abusar de mais, por favor! Até aqui chega, isto é nosso país; esta é a forma de mandar embora os angolanos para introduzir portugueses ilegais.