Joanesburgo - Segundo apurou o Club-k.net, a Recusa por parte do Governo da África do Sul ,ao pedido de visto ao líde espiritual do Tibete, Dalai Lama não é comungada por todos membros do executivo de Kgalema Montlate. Barbara Hogan, a ministra da Saúde, da África do Sul, fez declarações esta semana demonstrando a sua oposição contraria ao Governo pelo qual faz parte.
Barbara Hogan é de opinião que o Governo deveria pedir desculpa ao líde espiritual devido ao sucedido. No seu entender: "Só o próprio facto de o governo ter recusado a entrada de Dalai Lama é um exemplo de um governo que esta demitido dos direitos humanos” disse completando que “ Penso que [o governo] tem de pedir desculpas aos cidadãos deste país, porque é em seu nome que esse grande homem tem lutado pelos direitos do seu país ... tem sido negado o acesso. "
A declaração da ministra da Saúde não provocou reacção por parte do governo ou do ANC, o partido no poder. Os Analistas consideram que “É um sinal para se dizer que a liderança do ANC, no pós-Mbeki é tolerante, no que diz respeito a diferença de pontos de vista das pessoas”
Por seu turno, o porta-voz do Governo, Thabo Masebe reconheceu terem recusado conceder um visto ao Dalai Lama para não prejudicar as relações com Pequim. "Queremos continuar a ser o foco da África do Sul. A visita do Dalai Lama seria deslocar o foco da África do Sul sobre os problemas no Tibete. "
“Neste caso específico, decidimos que os nossos interesses estariam melhor servidos se optássemos pela prioridade de não pôr em perigo as nossas relações bilaterais com a China”, declarou o porta-voz do Governo de Pretória Themba Maseko num comunicado difundido quarta-feira à noite.
Segundo o porta-voz, “Não queremos que os eventos desportivos no nosso país e em especial [o Mundial de Futebol de] 2010 sirvam de tribuna a várias causas mundiais, porque tal desviaria a atenção dos acontecimentos em si”, acrescentou.
No incio desta semana, a África do Sul tinha reconhecido ter recusado um visto ao Dalai Lama mas sem admitir que o tinha feito para não perturbar as suas relações com Pequim, e em vez disso invocando o interesse nacional. Porta-vozes da Presidência sul-africana alegaram, antes, que a participação do monge budista "poderia ofuscar os preparativos para a Copa do Mundo de Futebol", que acontece em 2010 no país.
A presença do Dalai Lama era esperada numa conferência sexta-feira (27) para debater o papel do futebol como instrumento de luta contra o racismo e a xenofobia. A conferência acabou por ser adiada depois do boicote dos participantes, o ex-Presidente Frederik de Klerk e do arcebispo Desmond Tutu, ambos galardoados com o Nobel da Paz.
China mostra-se grata a África do Sul
O Governo da China agradeceu à África do Sul por negar o visto de entrada ao Dalai Lama. A manifestação de gratidão foi expressada dois dias antes de africa do sul ter confirmado de que a recusa foi devido a pressões de Pequim.
"Todos os países devem respeitar a soberania e a integridade territorial da China e se opor à independência do Tibete. Apreciamos as medidas de outros países neste sentido", assinalou o porta-voz da Chancelaria chinesa Qin Gang, numa conferencia de imprensa.
Qin reiterou que o Dalai lama é "um exilado político envolvido há longo tempo em actividades separatistas sob o pretexto da religião" e destacou que a China se opõe a que qualquer país dê abrigo ao líder tibetano.
Predecentes
A China é um país de regime fechado e que tem relações previlegiadas com varios paises em Africa sendo Angola um dos parceiros mais forte nos ultimos anos. Quando o Mundo deu as costas a Angola que na altura pretendia apoio para uma conferencia de doares alegando situacoes de violações de direitos humanos e transparencia, a China apareceu dando maos a Angola e oferencido um imprestimo de cerca de 2 bilhões de dolares. Nas coperações poem patente que nao egigem que o seu parceiro apresenta requisitos sobre o nivel de democracia interna e em troca tambem não aceitam que se comente sobre o seu sistema de regime de partido unico
A cerca de 8 anos atras, o arquipelego de São Tome, viu a China a romper relacoes e retirar-se compulsivamente do seu territorio, quando estes foram tambem pedir apoio para construcao de hospitais ao Tawain que é um país insular do Extremo Oriente, reivindicado pela República Popular da China, que a considera uma província rebelde.
Fonte: Club-k.net