Bruxelas - É Já neste sábado dia 23 de Abril de 2016 que se realiza uma Conferência do MPLA para a reeleição representante do MPLA na Bélgica, do antigo membro da Unita neste mesmo País e também de um grupo radical em forma de Associação.

Fonte: Club-k.net

Sobre escâdalos, corrupções e tribalismo a mistura que têm carecterizado o MPLA na Bélgica o que reforça a divisão da Comunidade. Alguns elementos da Missão Diplomàtica têm conhecimento, mas evitam este assunto delicado com receios do Partido em Luanda, que por sua vez faz o não ouvi, não vi e nem falo. Sabe-se que o mesmo recrutou a troco de vinte, cinquenta e até mesmo cem euros, elementos para fazerem número, já que a maioria da Comunidade ligadas ao MPLA, foram marginalizados.Os militantes mais activos foram caluniados ou sofreram acusções, para justificar, e o mesmo poder estar "confortàvel" na sua reeleição.


O local de recrutamento, é o famoso "MATONGÉ" igual o nosso antigo mercado "Roque", onde se pode conseguir tudo, desde documentos falsos, etc. Lá são oferecidos chapéus, camisolas e outros símbolos do MPLA. Quem passar por lá, vai pensar encontrar-se com alguns angolanos, quando na realidade são congoleses "comprados" ou aliciados, para fazerem propaganda do Partido dos camaradas. O governo Belga tem conhecimento de congoleses que se fazem passar por angolanos, e que a base de acção parte do famoso "MATONGÉ".

 

Há conhecimento que muitos compraram cartões do MPLA, e tentam se identificar com o mesmo, como prova de ser angolano. Até os mais audases, já tentaram obter Passaporte Angolano, no nosso Consulado, onde foram rechassados. Todos sabemos que quando se ignora a realidade, as consequências são piores.

Denunciar fraude desta Conferência, já nem deve ser interessante. O interessante talvez seria acabar-se com a pouca vergonha de confusões de identidade e nacionalidade, que é comum em Angola, ter esta ramificação no estrangeiro, sobretudo na Bélgica.


Informações que circulam na seio da comunidade dos militantes do MPLA dão conta que a manipulação foi bem organizada, descartando toda a possibilidade de haver outros candidatos, imitando alguém que todos os angolanos conhecem.

 

A oposição esfrega as mãos de contente, porque o próprio MPLA, está a fazer o trabalho por eles. Descrédito no seio do Partido. O MPLA partido no poder em Angola esta organizado na diáspora através dos seus comitês de apoio as comunidades no exterior. As lutas internas que se conhece em Angola, arrasta-se na diàspora, para benefício da oposição. Convidado para analisar estes acontecimentos, uma fonte independente na Bélgica descreveu que “Neste momento os militantes deste Partido se perguntam que democracia é que existe no seio do MPLA, e que Democracia é que o Partido quer defender em Angola” finalizou.