A revelação é da edição do último fim-de-semana do bissemanário ‘Folha 8 (F8)’, especializado no acompanhamento apertado do tenebroso processo deste oficial e ex-adjuntos.
Uma parte significativa dos amotinados, conta F8, reclamava durante a sua revolta a retirada do local do alto oficial caído na desgraça presidencial.
«Queremos amnistia , tirem daqui (cadeia) o cota Miala», registou F8 entre os gritos dos protagonistas da sublevação, cifrados, acrescentou o jornal, a «mais de quinhentos cidadãos que se encontram em regime de prisão preventiva naquele estabelecimento» 500
O bissemanário criticou o completo mutismo deste dado por parte dos órgãos de informação que relataram a ocorrência.
Os referidos órgãos limitaram-se à versão oficial, expressa pelo director nacional do Serviços Prisionais, Jorge Mendonça.
Mendonça assimilou o motim a «rixas entre ´´gang´s´´ rivais», admitindo contudo a instauração de um inquérito sobre as circunstâncias mais detalhadas do movimento, de que se espera os resultados.
Na altura, a versão oficial admitiu, também, a transferência de Viana para a cadeia hospital de São Paulo, de dois antigos colaboradores de Miala, condenados no mesmo momento.
Familiares das duas figuras assinalaram a transferência ao advogado do mesmo e a degradação do seu estado de saúde.
Miala e os três antigos adjuntos passaram para a penitenciária de Viana em setembro do ano transacto após a sua condenação pelo tribunal supremo militar, veredicto contra qual recorreram logo.
Fonte: Apostolado