Luanda - Seis pessoas morreram e várias ficaram feridas em Angola no período de pré-campanha e de campanha eleitoral, que hoje terminou, disse o ministro do Interior, Ângelo Veiga Tavares.

Fonte: Lusa

O governante angolano frisou que duas das mortes ocorreram por agressões físicas e quatro por acidentes de viação.

 

Ângelo Veiga Tavares, que fez hoje um balanço da campanha para as eleições gerais de quarta-feira, disse que foram registadas 49 infrações, que resultaram em 47 detenções.

 

Para o ministro, essas situações poderiam ter sido "evitadas, caso as orientações do Ministério do Interior tivessem sido acatadas".


Segundo o ministro, os incidentes registados foram provocados sobretudo por cidadãos ou grupos de cidadãos à margem das campanhas dos partidos, "embora em alguns casos tivessem tomado parte indivíduos com responsabilidades partidárias".


Às eleições gerais de 23 de agosto concorrem o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), Partido de Renovação Social (PRS), Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) e Aliança Patriótica Nacional (APN).


A Comissão Nacional Eleitoral de Angola constituiu 12.512 assembleias de voto, que incluem 25.873 mesas de voto, algumas a serem instaladas em escolas e em tendas por todo o país, com o escrutínio centralizado nas capitais de província e em Luanda, estando 9.317.294 eleitores em condições de votar.


A Constituição angolana aprovada em 2010 prevê a realização de eleições gerais a cada cinco anos, elegendo 130 deputados pelo círculo nacional e mais cinco deputados pelos círculos eleitorais de cada uma das 18 províncias do país (total de 90).