Lisboa - Oficiais que privam com o General “Kopelipa” no seu Gabinete onde trabalham como funcionários seniores fazem desabafos em privado  segundo o qual o “chefe deve desmarcar-se de certas figuras”  vistas pela sociedade como tendo  reputação menos boas.  A argumentação que invocam sobre a orientação que o “Chefe” deve acatar  é justificada  pelo seguinte:

Para preservar o seu "bom" nome

Image- Evitar que o seu nome seja associado as “companhias de reputação menos boa”  citadas nas noticias do Jornal Folha 8 que apontam agressões contra oficiais militares e outros.
- Reclamações nos bastidores de elementos do SIE reprimidos por conotação ao antigo DG Fernando Miala na qual apontam as “mas companhias” como motivadoras do mesmo. Desde  a queda de Miala  em desgraça  contabiliza-se de forma não oficial que terão sido penalizados/sacrificados mais de 150 elementos/agentes. A cerca de 15 dias atrás faleceu (nome ocultado por ética) um operativo supostamente adoecido. As características como o mesmo caiu alimentou rumores  dentro da segurança de que o falecido   teria  sido envenenado fruto de praticas postas em marchas por figuras da ala das “mas companhias”.

De acordo com uma avaliação do assunto, os colaboradores mais próximos de Kopelipa receiam que o nome do general seja também associado a deselegantes feituras.  Helder “Kopelipa”  é o  colaborador mais direito de JES. Em 2007 viu o seu nome mal falado na seqüencia da orquestração do julgamento contra o ex patrão da secreta, Fernando Miala que segundo dizeres  dentro do regime teria se sentenciado por ter alertado ao Chefe de Estado sobre a existência de empresas fantasmas angolanas supostamente de  elementos do inner circle presidencial  destinadas a entrarem no pacto da cooperação do empréstimo chinês.

Na altura, vozes da sociedade e inclusive da própria ala mais moderada do MPLA levantavam suspeita que de que para alem de JES havia um outro poder paralelo na cidade alta, exercito pelos colaboradores mais próximos do Presidente angolano. Suspeitavam-se de que tal poder paralelo encontrava-se centralizado nas mãos do General “Kopelipa” e do Chefe da inteligência Militar, General José Maria, a quem o analista Justino Pinto de Andrade chegou a sugerir que deveria sair de férias de forma a baixar a sua tensão psicológica.

Embora seja apontado como arquitecto “disso e daquilo”, o General “Kope” é descrito pelos subordinados  como alguém que não “se mete em confusão”. Ano passado teve um desentendimento de fórum laboral com o General Higino Carneiro e resolveu de forma cordial num restaurante em Luanda. A ligação do seu nome ao caso Miala é alvo de varias versões, dentre as quais, diz se que fe-lo por “agitação” de um conhecido general amigo.

A inação ou falta de coragem de aconselharem-lhe directamente a cerca de quem se deve distanciar leva aos seus colaboradores a optarem pelos desabafos em privados, mas entretanto em círculos muitos restritos tais como “ambientes de copo” em hotéis/restaurantes fora do epicentro da acção laboral. 

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Fonte: Club-k.net