Brasil  - O Consulado Geral de Angola no Rio de Janeiro, vem por meio desta nota de repúdio informar à todos que a notícia veiculada no site “Club K”, a respeito do Exmo. Cộnsul Geral, Dr. Rosário de Ceita, tratam-se de notícias falsas, “Fake News”. Fenộmeno que tem ocorrido em massa nos últimos tempos, através das mídias sociais, com o objectivo de distorcer o público da verdade e destruir a imagem de outrem para o interesse de determinado grupo\pessoa que se oculta por trás de falsos perfis.

Fonte: Consulado Geral de Angola

Como é de conhecimento de todos, o Consulado Geral no Rio de Janeiro, tem sob sua jurisdição trệs Estados Brasileiros, como sejam, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

 

Neste contexto, o Cộnsul Geral tem como uma das suas responsabilidades, conhecer, visitar e dar apoio à comunidade, quer seja na área de registo e notariado, jurídica, tal como promover campanhas de promoção e prevenção da saúde com equipes de saúde composta por cidadãos brasileiros voluntários, em virtude do elevado numero de mortes de cidadãos por doenças, assim como campanhas de distribuição de cestas básicas às famílias mais carenciadas com a ajuda de ONGs brasileiras.


Não obstante a isso, ressalta-se o incentivo e apoio ao Microempreendedor individual, através de formação na área de empreendedorismo, numa parceria com o SenacRio. Pode-se assim citar os espaços do Fidel, D. Lica, Nina,entre outros estabelecidos na Zona da Maré (Vilas do João e Pinheiro), assim como os quiosques da D. Bela, Keoma, Grantz, no Piscinão de Ramos e pequenos negócios na Zona de Duque de Caxias. A localização destes pequenos negócios, se reflete na concentração de angolanos nestas regiões, tornando-se ponto de encontro e de expressão da cultura angolana. A Zona da Maré é a área com o maior número de cidadãos residentes, cerca de sete mil angolanos que vivem maritalmente entre si ou com cidadãs brasileras, constituindo assim famílias mistas.


Diante deste facto, é de maneira compreensível a razão da presença do Cộnsul Geral nestas áreas, acompanhado de uma delegação consular, por se trata de um líder extremamente sensível às causas da comunidade, não se detém e se faz presente no seio dos seus, aqueles a quem representa, os angolanos e que em sua maioria se veem impossibilitados de se dirigir às instalações do Consulado Geral, por razões diversas, sendo a dificuldade financeira a principal.


Atraves destas ações de registo itinerante, realizado com o apoio de colaboradores, residentes nas áreas da Zona Norte, Centro, Baixada Fluminense, Duque de Caxias e Zona Oeste, foi possível cadastrar mais de dez mil cidadãos e registar os filhos que não possuíam qualquer documentação angolana. A regularização da documentação trouxe novas oportunidades e elevou a auto estima dos cidadãos, porquanto muitos puderam regularizar seu estado perante os empregadores, ter a nacionalidade angolana concedida aos seus filhos, entre outros aspectos positivos, elencados por instituições brasileiras, como a Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro(ALERJ), a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro, que elucidaram o bom comportamento dos cidadãos angolanos e participação positiva no seio da sociedade brasileira.


Neste contexto, repudiamos toda e qualquer informação pejorativa a respeito dos cidadãos angolanos que residem nestas áreas, pois se tratam de indivíduos que lutam diariamente para viver com dignidade no país acolhedor e portanto merecem o devido respeito, até que se prove o contrário.

 

Ademais, somos a destacar que a gestão do Cộnsul Geral, é pautada na transparência e comunicação direta com instituições e a comunidade residente e estudantil, assim sendo, foi criada uma agenda para ouvir as preocupações de cada cidadãos, às terças-feiras, podendo-se destacar o apoio a mais de 50 indivíduos a regressar definitivamente para Angola pois se encontravam em situação de extrema carencia e em vias de despejo por falta de meios de subsistência.

 

Tais atos orgulham a cada cidadão pelo trabalho árduo e abnegado realizado em prol do bem estar do angolano e da promoção da rica cultura angolana.


Por conseguinte, refuta,-se veemente a informação deturpada a respeito das autoridades brasileiras terem notificado o Exmo. Cộnsul Geral, por este facto e outros citados, exigimos que sejam apresentadas provas contundentes, porquanto é mencionada uma autoridade do Estado Acreditador, a qual respeitamos e mantemos boas relações institucionais.


Haja vista a abertura para o diálogo aqui apresentada, rogamos aos representantes ou editores do “Club K” ou qualquer órgão de difusão em massiva, para que entrem em contacto para quaisquer dúvidas ou esclarecimentos, porquanto um jornalismo sério é pautado na averigação dos factos de ambas as partes. Enquanto isso, o foco continua a ser a solução dos problemas do cidadão.

 

CONSULADO GERAL DE ANGOLA NO RIO DE JANEIRO, AOS 10 DE MARÇO DE 2018.