Lisboa – O Chefe- Adjunto do Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE), para a área operacional, tenente-general Fernando Eduardo Manuel é dado como estando numa “grave” situação de promiscuidade e conflitos de interesse por acumular a sua posição de gestor público com o cargo de Presidente do Conselho de Administração de duas empresas de segurança privada, ligado aos seus interesses empresariais: A “Angolans Petroleum Services”e da “AP-Service- Luia”.

Fonte: Club-k.net

De acordo com documentos em posse do Club-K, “AP-Service- Luia” é uma empresa criada por Fernando Eduardo Manuel aos 27 de Dezembro de 2007, na qual o mesmo detém 10% e outra parte pertencente a “Angolans Petroleum Services”, empresa por si fundada.

 

Dados do portal eletrónico (http://apservices.co.ao/a-empresa), indicam que a empresa do numero dois da secreta angolana opera em dez províncias dedicando-se prestação de “serviços de apoio à indústria petrolífera, diamantífera e outros segmentos do mercado, mormente nos ramos de segurança privada, humana e electrónica, transporte rodoviário, exploração mineira”.

 

Convidado a comentar o assunto, o analista Pedro Malembe questiona “de que lado, da mesa, se sentará, o general Fernando Eduardo, se o SINSE convocar uma reunião com as empresas privadas de segurança para baixar recomendações quanto as suas actividades”.

Por esta razão, Malembe não tem duvidas que Chefe Adjunto do SINSE, Fernando Eduardo Manuel, “encontra-se na condição de infringir a Lei n.º 3/10 de 29 de Março (Lei da Probidade Pública) que proíbe os gestores de acumularem cargos públicos com privado. O mesmo esta a violar o conjugado dos artigo 28 e 29 da lei da probidade pública, por acumular as funções de PCA das suas empresas de segurança.”