Luanda - As indústrias e empresas dos países que aderiram à Emenda de Kigali, no quadro do Protocolo de Montreal, incluindo Angola, passam a beneficiar de tecnologias alternativas para as fases de controlo do hidrofluorocarbonetos, disse hoje fonte oficial angolana.

Fonte: Lusa

Segundo o Diretor Nacional de Tecnologias e Normalização Ambiental angolano, António Matias, são várias as vantagens para o setor industrial, assim como de atividades de assistência técnica com a aplicação da Emenda de Kigali.

 

"A implementação dos compromissos pelos países em desenvolvimento, como é o caso de Angola, será apoiada por recursos do Fundo Multilateral do Protocolo de Montreal e beneficiará, diretamente, centenas de empresas angolanas que poderão contar com apoio financeiro para os processos de reconversão tecnológica", disse.

 

As novas alterações exigem dos países membros o congelamento da produção de hidroclorofluorocarbonos (HCFC) usados na refrigeração e ar condicionado, e que informem sobre o uso de hidrocarbonetos e amoníaco nos mesmos sistemas, além do dióxido de carbono nos extintores de incêndios.

 

Os países membros estão proibidos da produção, consumo e comércio internacional de clorofluorocarbonos, tetracloreto de carbono, clorofórmio de metilo, hidrobromofluorocarbonetos, brometo de metilo e bromoclorometano, químicos usados, principalmente, como refrigerantes; espuma, solventes, aerossóis e agente extintor de incêndios.

 

O cumprimento da Emenda de Kigali do Protocolo de Montreal prevenirá emissões de gases de efeito estufa (GEE) para a atmosfera e fortalecerá o combate às alterações climáticas, além de contribuir para o alcance dos objetivos do Acordo de Paris sobre alterações climáticas.