Lisboa - A iniciativa do novo ministro dos transportes Ricardo Viegas de Abreu em nomear Manuel Nazareth Neto como Director Geral do Instituto Marítimo e Portuário de Angola (IMPA), está a criar embaraços afectando a sua boa reputação, em Luanda. O gestor nomeado, tomou posse no passado dia 10 de Agosto, e pensa contra si, um processo de descaminho de 2 milhões de dólares durante os últimos meses em que desempenhou o cargo de PCA da empresa portuária de Cabinda.
Fonte: Club-k.net
Em meios do regime alega-se que a promoção de Manuel Nazareth Neto terá sido patrocinada pelo governador provincial de Cabinda, Eugenio Cesar Laborinho de quem, o gestor se fez amigo, nos últimos meses. Mas, é no seio dos funcionários que se insinua que a transformação de Manuel Nazareth Neto no mais importante aliado do ministro, terá sido por força de um alegado grau de proximidade entre as famílias das respectivas esposas.
A confiança depositada em Nazareth Neto foi verificada esta semana ao lhe serem confiança a missão de integrar uma equipa de avanço para preparativos de uma visita do novo ministro a Cabinda que irá acontecer entre os dias 25/26 de Agosto próximo.
No geral, os ministros dos transportes quando se deslocam a Cabinda realizam um encontro com os trabalhadores locais do sector, o que não acontecerá nesta visita. Segundo disseram ao Club-K, o tal desejado encontro não irá acontecer havendo acusações de que assim se decidiu por influencia do coordenador do grupo de avanço, Nazareth Neto por temer que os trabalhadores da empresa portuária de Cabinda levantem acusações menos boas sobre praticas menos boas quando liderou a empresa.
Paralelamente ao anuncio da deslocação do ministro a Cabinda teria circulado que Nazareth Neto estaria também mover influencia a exoneração do actual conselho de administração da empresa portuária de Cabinda, liderado desde Dezembro de 2017, por Samuel Sambo.
Nesta segunda-feira (20), o sindicado de trabalhadores antecipou-se convocando a imprensa para exprimir voto de confiança aos trabalhos efectuados pelos novos gestores, durante os últimos seis anos.
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