Lisboa – O afastamento do ministro do Interior, Ângelo Tavares (AT), é considerado o mais acertado dos rumores acerca das chamadas “mudanças pós-congresso” que circulam em meios políticos de Luanda, indica o Africa Monitor.

Fonte: Africa Monitor/Club-k.net

Relatório sobre execuções prejudicam ministro 

Ângelo Tavares foi reconduzido no governo saído das eleições de 2017, por alega imposição da liderança anterior. Esteve perto de ser afastado no inicio do ano presente e actualmente terá ficado prejudicado pelas execuções desencadeadas pelos seus subordinados do Serviço de Investigação Criminal.

 

Há poucos meses voltou a criar constrangimento para imagem do governo ao propor a promoção ao grau de Sub-Comissário, dois especialistas em tortura do SIC, frequentemente citados em praticas de sadismo. Tratam-se dos oficiais, Fernando Manuel Bambi e Lourenço Ngola Kina, que Ângelo Tavares   nomeou como diretores do SIC de Luanda e do Uíge. Ambos são também responsáveis pela sessão de tortura que causou os ferimentos levaram a morte a semana passada do cidadão João Dala. O ministro nunca se dignou em abrir um inquerido deste e de cerca de cem casos de assassinatos praticados pelos seus homens.

 

O Presidente João Lourenço tenciona proporcionar ao país, uma boa governação assente na valorização da vida humana razão pela entende-se que o afastamento de Ângelo Tavares venha dar sinais a comunidade internacional o fim de relatos de assassinatos por parte do Serviço de Investigação Criminal.

 

Ainda segundo o África Monitor, está na mesma linha a nomeação de Fernando Miala para o cargo de chefe da Casa de Segurança do PR. Já os rumores sugerindo o afastamento do ministro da Defesa, Salviano Sequeira “Kianda” são dados como pouco consistentes, em razão da confiança pessoal e política de que o mesmo goza da parte de João Lourenço (JL).

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