Lisboa - O Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço presidiu na passada quinta-feira (4), o Conselho de Segurança Nacional (CSN), em que um dos pontos presentes da agenda foram às praticas de execuções sumarias levadas a cabo pelo Serviço de Investigação Criminal.
Fonte: Club-k.net
João Lourenço contra assassinatos no seu governo
Durante a reunião, o chefe de Estado pediu esclarecimento ao ministro do interior, Ângelo de Barros Veiga Tavares sobre os crescentes casos de execuções por parte deste órgãos afecto ao ministério do interior. O diretor do Serviço de Investigação Criminal, Eugénio Pedro Alexandre, também esteve presente na reunião.
A mensagem transmitida por João Lourenço foi no sentido desde órgão de investigação criminal a por cobro a estas praticas, uma vez que em Angola não existe pena de morte e por outro lado lembrou que as execuções prejudicam a imagem do país no ponto de vista dos direitos humanos.
Ao contrario do seu antecessor, o novo Presidente angolano deu sinais de desejar ter um governo comprometido com os direitos humanos e respeito a vida dos seus cidadãos nos marcos da constituição.
As execuções praticadas pelo SIC é uma herança do legado do antigo Presidente José Eduardo dos Santos que recorria por estas praticas como forma de combater a criminalidade e os marginais, em Angola.