Sumbe – Para efeito grandes fazendeiros já estão a rubricar contratos com a Empresa Nacional de Distribuição de Energia (ENDE) para fornecimento de energia eléctrica a partir da substação local. Com mais de 50 fazendas agro-pecuárias, o município da Kibala se apresenta neste momento como o principal pólo de desenvolvimento agrário na província do Kwanza-Sul.

*F. Caetano
Fonte: Club-k.net
Anualmente, milhares e milhares de toneladas de cereais e hortícolas são colhidas de diversos projectos e daí, transportados para os principais centros de consumo mas, as quantidades produzidas actualmente são reduzidas devido aos custos elevados de produção.

Os combustíveis e lubrificantes adquiridos no mercado custam aos olhos da cara, daí a satisfação do empresário Carlos Cunha que antevé aumento da produção com a chegada de luz eléctrica a Dala Kaxibo: “Nós consumimos 90 mil litros de gasóleo por mês e isso cria-nos uma cadência muito mais lenta”.

Entretanto o agro-negócio na Kibala e de toda região centro do país poderá conhecer dias melhores com a diminuição de gastos de combustíveis, onde a esperança dos fazendeiros reside na substação eléctrica.

A instalação está concluída, são mais de 16 megawatts que a unidade já recebe a partir da barragem de Laúca, para beneficiar os homens do campo como nos diz o director provincial da ENDE, Rosário de Almeida: “Nós vamos agora fazer contratos com os fazendeiros e ver os potenciais clientes para a ENDE. Estamos a ver que daqui há uns dias vamos contactar os fazendeiros para o efeito”.

Acompanhado pelo governo da província a instalação da substação de energia eléctrica em Dala Kaxibo foi um trabalho árduo que quase levou à desistência dos técnicos devido as condições do terreno e agora os frutos estão à vista para satisfação do governador do Kwanza-Sul Eusébio de Brito Teixeira: “Em termos de iniciativa privada estamos muito bem. São grandes fazendas, produzem cereais, hortícolas, vimos aí as bombas que foram importadas da África do Sul que também precisam também de energia senão vai ser a gasóleo”.

Isto se resume num importante passo para o aumento da produção e reduzir as importações segundo o soba da região que na sua língua materna louvou o trabalho do executivo angolano uma vez que segundo ele, àquela localidade estava longe de conhecer luz eléctrica que vai beneficiar mais de dois mil populares residentes.

UNITA denuncia pessoas que comercializam pratos envenenados

A revelação é do secretário provincial da UNITA do Kwanza Sul, Armando Kakepa. O político fez tais revelações em conferência de imprensa no momento que procedia ao balanço das actividades partidárias desenvolvidas de 06 a 23 de Setembro do corrente, em zonas mais recônditas da província com destaque para os municípios do Seles, Cassongue, Cela, Quibala e Mussende.

Armando Kakepa aproveitou a ocasião para proceder ao lançamento da designada “Campanha, sentadas da cidadania”, esta que vai dominar as actividades político-partidárias do partido do ‘Galo Negro’ nesta região.

Na sua a locução, Kakepa começou primeiro por enaltecer aspectos positivos a começar pela receptividade que têm merecedo por parte das autoridades administrativas, vontade das populações preservarem o espírito de paz e harmonia, espectativa sobre realização das eleições autárquicas, papel das autoridades tradicionais e eclesiásticas que no seu entender tem sido fulcral, estabilidade das estruturas do seu partido bem como seu crescimento entre outros.

Quanto aos aspectos negativos, o político descreveu 13 pontos a começar pelo conflito de terras entre a população e fazendeiros; o estado crítico que apresentam as vias de acesso; falta de infra-estruturas para o cabal funcionamento das administrações do Estado; fraca presença de efectivos da polícia nas comunidades; falta de escolas e postos de saúde; condições péssimas que vivem os professores; jovens desempregados; situação dos ex-militares e por último a denúncia que se impõe onde aponta a venda de pratos envenenados nas localidades de São Lucas e Sanga municípios do Mussende e Cela onde a Unita detém tradição e zonas consideradas como seu baluarte.