Lisboa - A exoneração esta semana do até então PCA da TPA, José Fernando Gonçalves Guerreiro, por parte do PR angolano agradou a deputada do MPLA, Welwitschea dos Santos “Tchizé”, que no seu ponto de vista aquele não estava a exercer de forma competente  a sua função.

Fonte: Club-k.net

“Felicito Sua Excelência Presidente da República pela exoneração do PCA da TPA, Dr. Carlos Guerreiro (nomeado há sensivelmente um ano), com a qual me congratulo, pois claramente não estava a exercer de forma competente esta função.”, escreveu Tchizé dos Santos na sua pagina do facebook, tão logo sobe da exoneração aproveitando por outro lado desejar “sorte e sucesso”, ao novo conselho de administração “por uma televisão melhor ao serviço do povo angolano”.


De recordar que José Fernando Gonçalves Guerreiro, foi substituído por Francisco José Mendes, que até ocupava o cargo de administrador executivo para a Área de Conteúdos.


Guerreiro foi nomeado a 7 de Novembro de 2017, em conjunto com outros membros de conselhos de administração de empresas publicas de comunicação social em Angola. Dez dias após a sua nomeação, a TPA por ele dirigida cessou com os contratos que o antigo Presidente José Eduardo dos Santos teria deixado entre a TV estatal e a Semba Comunicação dos seus filhos, Tchizé e d Coreon Dú.


Em Janeiro de 2018, a TPA, explicou por via de uma nota de imprensa, os motivos que estiveram na base da rescisão do vínculo contratual com a WestSide/Semba, e revelou que os gastos ascendiam aos 17 milhões e 580 mil dólares norte-americanos, por cada ano.

 

Quando foi feita a rescisão do contrato, a deputada e filha do ex-Presidente da República José Eduardo dos Santos, dizia-se difamada pela forma como foi rescindido o contrato de gestão do segundo canal da TPA.

Embora sem falar no valor do contrato para gestão daquele canal da TPA, a também empresária assumiu na altura em entrevista a Lusa ter sido a mentora do projeto.


"Foi uma ideia minha, um projeto meu, feito de raiz. A proposta foi feita ao diretor-geral da TPA, pois não havia conselho de Administração", recorda ‘Tchizé', deputada e membro do comité central do MPLA, partido no poder em Angola.

"O contrato foi feito no final de 2007, dentro da lei. A UNITA [maior partido da oposição] inclusive levou o caso ao parlamento em 2008, foi lá discutido e todos concluíram que deveria continuar, fazendo a recomendação que se passasse a realizar concurso público nestes casos. Mas repito: não se fazem concursos públicos sobre a propriedade intelectual de privados", defendeu-se.

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