Luanda - Sob orientação do Presidente da UNITA, Sr. Isaías Henrique Gola Samakuva, o Comité Permanente da Comissão Política reuniu-se ontem, 16 de Novembro, na sua VIII Sessão Ordinária, para apreciar o grau de cumprimento do Programa de Acção e o Relatório e Contas do Partido referentes ao 3º. trimestre de 2018, tendo passado em revista, igualmente, a evolução da situação política e social do País.

Fonte: UNITA


O Comité Permanente da Comissão Política da UNITA saudou a realização do IV Congresso Ordinário da Juventude Unida e Revolucionária de Angola- JURA, na passada semana, tendo-se congratulado com o elevado nível de maturidade democrática demonstrado pelos delegados, quer no decurso das discussões, quer durante o processo eleitoral, que culminou com a eleição de Custódio Agostinho Kamuango ao cargo de Secretário-geral da JURA para os próximos quatro anos.


O Comité Permanente da Comissão Política da UNITA exorta a JURA a continuar a intervir positivamente no acompanhamento dos programas do executivo e dos programas da sociedade civil, tendentes a reduzir a pobreza, expandir o emprego produtivo e garantir a integração social dos jovens, construindo pontes com outras organizações juvenis de modo a unir os angolanos na luta pela resolução dos problemas da juventude no seu todo.


O Comité Permanente da Comissão Política da UNITA saudou, igualmente, os bravos campeões mundiais de Futebol adaptado de 2018, por terem demonstrado ao mundo que, apesar de Angola evidenciar um nível baixo de desenvolvimento humano e um nível alto de corrupção, no plano das artes, os angolanos são tão talentosos, tenazes e determinados como qualquer outro povo do Mundo, podendo ser campeões do Mundo.


Relativamente à situação social do País, o Comité Permanente da Comissão Política da UNITA considera que os grandes e endémicos males que assolam as famílias angolanas exigem grandes remédios que ataquem as causas profundas dos problemas e não apenas os seus sintomas.


De facto, o colapso do sistema de saúde, do sistema de valores, do sistema financeiro e o aumento vertiginoso dos crimes económicos e financeiros pelos ricos, as altas taxas de desemprego, as fraudes que penalizam o consumidor e a falta de confiança dos cidadãos nas instituições do Estado, são o resultado directo da captura do Estado pela oligarquia que se apoderou de Angola e da ineficácia das suas políticas públicas.


Assim, a UNITA considera insuficientes as denominadas “Operação Resgate” e “Operação Transparência”, para atacar as causas dos problemas estruturais do País e recuperar a autoridade moral e política da Administração Pública.


O Comité Permanente da Comissão Política da UNITA exorta o Executivo angolano a implementar políticas eficazes que concorram para a refundação do Estado, para uma mudança efectiva da cultura da governação e para formas mais justas e eficazes de distribuição e controlo da riqueza nacional, visando a dignidade da pessoa humana.

Por fim, o Comité Permanente fixou a data de 14 e 15 de Dezembro para a realização da IV Reunião Ordinária da Comissão Política.


Luanda, 16 de Novembro de 2018.

O Comité Permanente da Comissão Política da UNITA