Lisboa - O jurista Carlos Feijó negou informações postas a circular nas redes sociais pelo jornalista Carlos Alberto segundo as quais  sugeriu, a margem de uma conferencia em Luanda, a elaboração de uma nova Constituição para se alcançar a eficiência e eficácia na Administração.

Fonte: Club-k.net


“Meus caros Foi com espanto e revolta que me chegou a informação que eu hoje defendi a alteração da constituição. Nos hoje discutimos numa conferência na escola nacional de administração o procedimento administrativo e em momento algum discutimos a constituição da República de Angola. Por isso desminto categoricamente esta notícia . Peço ao Carlos Alberto que foi moderador do debate para esclarecer o que realmente foi debatido na manhã de hoje .Tenho só para mim as minhas opiniões sobre o texto constitucional e não aceito a manipulação do meu nome para fins inconfessos.”, lê-se na nota divulgada pelo também académico.


Por outro lado, o jornalista Carlos Alberto, penitencia-se - através da sua pagina no facebook – esclarecendo o seguinte: “Caros amigos, acabei de falar ao telefone com o Doutor Feijó que me disse que alguns princípios para se conseguir uma visão mais actualista da Administração Pública não estão consagrados na Constituição, mas também não precisam de estar, pois têm a ver com os Direitos Fundamentais dos cidadãos. Carlos Feijó diz que não pretende, neste momento, emitir opinião pública sobre a Constituição, mas que tem a sua opinião a respeito. Garante que, sobre a Administração Pública, a CRA está bem servida nos artigos 198, 199 e 200.”


“Portanto, foi uma má interpretação minha. Fiz uma interpretação extensiva sobre a necessidade de revisão da CRA devido à falta de alguns princípios nos artigos 198, 199 e 200. Afinal, Carlos Feijó defende que a CRA não precisa de ter tais princípios na AP. Perdoem-me pelo equívoco e vou já corrigir o texto.”