Lisboa - Jean-Claude Bastos de Morais rejeitou uma proposta das autoridades que previa a sua transferência para o Hospital Prisão de São Paulo, no distrito do Rangel, contrariando também a sua equipa de relações públicas que em Outubro de 2018, denunciou que o seu cliente se encontrava numa cena em “condições desumanas”, que acolhe “infractores violentos”.

Fonte: Club-k.net

Recusa devolver USD 3 bilhões do Fundo Soberano 

Detido na sequência da má-gestão (e se recusa em devolver 3 biliões de dólares) do Fundo Soberano de Angola, este “testa de ferro” de Zenú dos Santos, foi mantido numa secção da comarca de Viana destinada a detidos implicados em crimes económicos.

 

Ao decidir pela sua permanência nesta prisão, o empresário redobrou medidas pessoais de prevenção, quanto aos seus mantimentos. Apenas consome os alimentos levados pelos seus familiares directo. Em caso de ausência destes, o também líder do grupo Quantum prefere manter-se em jejum, do que consumir alimentos da prisão.

 

Na rotina de entrega de alimentos, estão intercalados dois primos e a sua esposa Manuela Ganga. Quando um dos três levar os alimentos, deve avisar quem no dia seguinte se fará presente, contudo se o guarda prisional lhe anunciar que a comida foi levada por alguém que não lhe foi no dia anterior notificado, o empresário não consome aquela comida.

 

De acordo com um “assessement” que o Club-K teve acesso, a moral do empresário revela-se “normal”. Tem interagido com outros presos, e estes por sua vez passaram a considera-lo pela interração e transmissão de positivismo que os transmite.

 

Quanto a proposta das autoridades em devolver ao Estado angolano os três biliões de dólares norte-americanos do Fundo Soberano que aplicou na Inglaterra, o empresário mantém a sua posição inicial acreditando num desfecho judicial que lhe possa ser favorável. É-lhe atribuído, um estado de espírito capacitado a “aguentar” mais dois anos na cadeia, ao invés de ceder as pressões do regime, em devolver os fundos do Estado angolano em sua tutela.