Sumbe – É um paradoxo saber através da administração municipal do Sumbe a inexistência de meios para recolha do lixo que é produzido localmente.

* Fernando Caetano
Fonte: Club-k.net
Uma vez que se sabe que a administração do Sumbe na vigência de Sebastião Daniel Neto, Américo Sardinha e Manuel do Nascimento Rosa da Silva, recebeu poucos anos atrás, equipamento completo adstrito ao saneamento básico do meio.

Dentre o equipamento destacou-se, camiões basculantes em cerca de quatro, pá carregadora, caterpillar(Fiat Allis), empilhadora, niveladora, cisternas, dumpers, tractores e muito mais.

A pergunta é: Onde foi parar esse equipamento que nem nas oficinas dos serviços técnicos da administração se encontram!?

Hoje na administração de Manuel Jorge dos Santos, o lema é ‘caçar com gato’ e como resultado: amontoados de lixo pelos quatro cantos da cidade, propiciando o surgimento de várias doenças causando à morte de centenas de crianças.

Feliz ou infelizmente, o administrador municipal adjunto do Sumbe Carlos Armando chamado a esclarecer as razões que estão na base dos amontoados de lixo na cidade capital da província, disse que a falta de meios de recolha é o principal empecilho para o trabalho de higienização da cidade e periferia.

“A administração municipal encontra sérias dificuldades em termos de equipamento. Nós neste preciso momento não temos contentores e também falta de um camião compactador que permitiria levantar os mesmos contectores porque são metalizados e possuem grande peso e nós não estamos municdos desses equipamentos urbanos”, revelou.

Continuando “temos aproximadamente dez carroças que têm um sistema de vasculação e que permite a descarga dos mesmos mas, no entanto, com quatro tractores que nos temos, é só para ver a grandeza da cidade, não tem sido fácil esta tarefa”.

Neste preciso momento a administração municipal prevê ainda este mês, a colocação dentro do casco urbano de aproximadamente 120 contentores plásticos de maneiras a facilitar o mesmo concentrado.

“Assim nós podermos levar até ao aterro sanitário que dista a 15 quilómetros. Nós gostaríamos que os munícipes da cidade do Sumbe colaborassem em função dos programas gizados pela administração municipal do horário estipulado do concentrado de lixo”, concluiu.

Para agravar a situação, o tão propalado aterro sanitário, de aterro não tem nada, porque das poucas vezes que lá se vai deitar o lixo, o mesmo é expostpo ao ar livre e não obedece os critérios desejados.

Job Capapinha, governador do Kwanza-Sul está em funções a sensívelmente dois meses mas, ainda não se dignou saber como e onde fica o aterro sanitário da cidade do Sumbe.