Luanda - O Centro de Integridade Pública de Angola “CIP-Angola”  foi obrigada a alterar a sua   denominação. A decisão está expressa num documento que o Club-K, teve acesso, assinado pelo chefe do Gabinete Jurídico do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, Graciano António Manuel Kalukango.

* Carlos André
Fonte: Club-k.net

CIP-Angola que tem como objectivos promover a ética, a transparência, integridade e a justiça social em Angola, é agora forçada à nova denominação “ACAISA” (como se lê no documento) por extenso “Associação Centro de Apoio e Integridade de Angola”, que para os responsáveis é uma aberração.


Centro de Integridade Pública é uma organização local que existe em diversos país africanos e nos EUA.


A organização em Angola já realizou varias actividades em Angola.

CIP-Angola dedicava-se ainda a monitorar e participar em processos públicos e privados para promoção da transparência, da integridade e da ética nos vários domínios da sociedade angolana, contribuindo para desenvolvimento social e económico do nosso país; Reunir informação e promover a investigação na área da corrupção e da defesa dos direitos humanos, usando a pesquisa académica e o jornalismo investigativo;

 

Desenhar, implementar e avaliar projetos sociais na área da corrupção, transparência, boa governação e direitos humanos; Promover, através de debates e campanhas públicas, o desenvolvimento de práticas mais transparentes na gestão do bem público a todos os níveis de intervenção estatal; Dar assistência e facilitar a participação da sociedade civil em campanhas de promoção da ética e da transparência em Angola, através de capacitação, consciencialização, assistência directa e em processos de monitoria da gestão do bem público;

 

Criar oposição a práticas corruptivas no seio dos sectores público e privado, recorrendo para este fim ao jornalismo de investigação e aos meios de comunicação social, podendo também estabelecer uma publicação periódica para esse efeito, publicação de dossiers e estudos em forma de livro electrónico, e/ou recorrer à contratação de representação legal para o caso de necessidade de defesa ou de recorrer a acções legais; Promover formação de futuros jornalistas de investigação.