Lisboa – A família Madaleno está a gerir no secretismo um “grande problema” consubstanciado nas dificuldades que o banqueiro Álvaro de Oliveira Madaleno Sobrinho estaria a ter em recuperar parte dos seus ativos, inicialmente colocados em mãos de individualidades  que a dada altura, atuavam como seus  “testas de ferro”.

Fonte: Club-k.net

Historia de negócios  envolvendo  “testas de ferro”

Ao tempo que Álvaro Sobrinho estava na liderança do extinto BESA, terá segundo a imprensa portuguesa aumentado os seus ativos.  Os seus negócios ficavam em nome de elementos da sua confiança.  Somente em Portugal, existem 40 sociedades  que o mesmo terá perdido rastos ficando apenas  cinco  em seu nome pessoal.

 

No seguimento do processo de recuperação dos seus activos, Álvaro de Oliveira Madaleno Sobrinho conseguiu no ano passado reforçar as suas ações no Banco Valor , passando a deter 56,5% do capital deste banco, em vez dos anteriores 35, 46%.

 

De acordo com dados em posse do Club-K, o caso de Álvaro Sobrinho e os seus  “testas ferro” é apenas um dos poucos que resultaram em incompreensão. Presentemente, o Presidente do Grupo Gema, José Leitão da Costa e Silva tem estado em disputas jurídicas com o seu antigo “testa de ferro” , Pedro Januário Makamba.

 

No passado José Leitão da Costa e Silva ocupava funções no governo e as suas participações no Grupo Gema estavam em nome de Makamba. As duas partes desentenderam-se quando Makamba notou que, no seguimento de incumprimentos, e deslealdades, os seus sócios haviam falsificado a sua assinatura para lhe retirar do negócio. De lá, para cá, tem vivido em acusações, e hostilidades mutuas em fóruns judiciais.

 

Também em meios restritos do regime, existe a versão de que quando José Pedro de Morais Júnior exercia funções no governo, teve inicialmente como “testa de ferro”, um irmão mais novo, Jorge Silvino de Morais “Jójó”. Ambos, segundo tais informações terão se desentendido por algum tempo e mais tarde chegaram a um entendimento encorajado por membros da família. No ponto da discórdia, alega-se que Pedro Morais Júnior revindicava a quantia de 500 milhões de dólares que o irmão não lhe estaria a devolver.

 

Desde então ambos não voltaram mais a cruzar-se nos negócios. Jorge Silvino Morais ficou nos negócios de alimentos, bebidas e tabacos, enquanto que o irmão Pedro de Morais Júnior centrou-se na área de investimento em bancos, empresas de seguros, jogo de sorteios como totoloto e casino, e em outros negócios tendo como “testa de ferro”, um filho Ivan Leite Morais.

 

José Eduardo dos Santos de quem se diz ter o general Leopoldino do Nascimento como “testa de ferro” dos seus interesses privados, esteve a beira de enfrentar o primeiro dessabor. Em meados do mês passado, “Dino” estava a dar sinais de não querer viajar com o antigo Presidente. Terão sido individualidades próxima ao antigo circulo presidencial que o convenceram a viajar devido as responsabilidade para com a cobertura das despesas da estadia do “velho”, em Barcelona. Em 2014, a imprensa apresentava “Dino” como tendo uma fortuna avaliada em 750 milhões de dólares.