Lisboa – Estão a ser levantadas as motivações reais que impulsionou o Presidente do Partido Republicano de Angola - PREA, Carlos Contreiras a pedir asilo politico  em Espanha. Em meios diplomáticos  e policiais em Luanda (Comando Geral)  foram anotadas “ocorrências estranhas” de entre as quais um recente atentado de “natureza avessa” que procede a outros.

 

Fonte: Club-k.net

Foi recebido por Hillary Clinton

De acordo com informações habilitadas o registro mais recente  ocorreu no dia 7 de Setembro do mês passado quando na noite daquele dia a sua viatura de  marca Mitsubishi,  foi perseguida na via da Marginal até a subida do Eixo Viário,  em  Luanda.   Os perseguidores  não identificados, conduziam uma viatura de Marca Toyota Land Cruzer, cor preta, com a chapa de matrícula ilegível.

 

Contreiras foi  seguido desde o Hotel Presidente, localizado na Marginal de Luanda, de frente o Porto de Luanda, em direcção ao Banco Nacional, via Ilha de Luanda. A sua viatura  contornou a entrada da via lateral do BNA, rua Serqueira Lukoki, , Largo Saydi Mingas, passando em direcção o Banco de Poupança e Crédito-BPC, seguindo a transversal da Rua Rainha Ginga e atravessando a Major Kanhangulo, proseguindo até a rotunda do Eixo Viário, onde a viatura dos perseguidores embateu bruscamente na parte do para choque direito da sua  viatura, fazendo violentamente, esta parar.  Os homens estavam armados e munidos com armas de guerra do tipo AKM-47  e Mini Use.  disparam e em seguida e entraram em fuga.


No dia 24 de Julho, às 4 horas da manhã, o presidente do PREA-Partido Republicano de Angola, Carlos Contreiras foi alvo de um golpe abortado que tinha como autores um  grupo de quatro homens armados, que penetraram na residência Sede do PREA, sita no Benfica, município da Samba, em Luanda.  Os meliantes fizeram disparos com armas de fogo do tipo AK-M, no local da residência onde se encontrava o líder do PREA, sem no entanto, os bandidos terem atingido  alvo algum.


 A 12 de Agosto de 2009, outro atentado ocorreu nos arredores do Município das Ingombotas, Kinaxixi, Luanda. Onde duas viaturas de marca Toyota Starlete embateram contra a Viatura do Candidato à Presidência da República. Os perpetradores (homens não identificados) estavam armados e foram dispersos por  efeito da presença da sua  segurança pessoal.


A semelhança das ocorrências estranhas a sede do seu partido já foi igualmente alvo de ataques ocorridos  nas datas a saber:  11 de Fevereiro de 2005, 31 de Dezembro de 2008, e do dia 24 de Julho de 2009.


Recorde-se que o incidente de 31 de Dezembro houve um atentado directo contra a sua vida. Deu-se  no município do Kilamba Kiaxi, em Luanda. Os meliantes roubaram o sistema de informação do Secretariado Geral do PREA e computadores. Carlos Contreiras, não sofreu qualquer lesão física.


São  desconhecidas as motivações que levam a  atentarem contra a sua vida. Analises em meios conhecedores, as praticas do regime levantam as seguintes hipóteses como base:


- Aproximação que vinha tendo junto a Embaixada americana em Luanda e outras, a fim de  dar a conhecer a sua posição face as eleições presidências e a situação do país no geral;


- Audiência “privada” que lhe foi concedida (a 10 de Agosto)  por Hillary Clinton, no hotel tropico, em Luanda ao qual pediu a  Secretaria de Estado que fizesse chegar uma missiva ao Presidente  Barack Obama, em que  solicita um encontro “para expor preocupações pertinentes que vão desde a questão da promoção da democracia à realização urgente das eleições presidenciais”

- Difusão de discursos inflamados  ou ofensivos contra JES, que constam na lista de praticas  que   figuras do Gabinete Presidêncial da linha do General Zé Maria, reprovam com  desagrado.

 

Segue se, o  exemplo de dois  parágrafos ou  dizeres "inflamados" emitidos pelo seu partido no passado mês de Setembro em conferencia de imprensa em Luanda e plasmado em panfletos oficiais do seu jornal partidário “Republicano Press”:

 “A Direcção do Pentágono Político do PREA, responsabiliza directamente o Senhor José Eduardo Dos Santos, presidente não eleito da República de Angola e o seu partido Estado, o MPLA, por mandatarem e organizarem estes atentados de assassinatos (manobras conspiradoras e criminosas), tendo como objectivo exclusivo, a eliminação física dos seus adversários políticos (candidatos às presidenciais), bem como, visam, por outro lado, impedir a realização das eleições presidenciais convocadas para este ano, de 2009.” (fim de citação)

 

“A forma arrogante e abusiva expressa pelo Senhor José Eduardo Dos Santos, presidente não eleito da República de Angola e o seu partido Estado, o MPLA, contra a democracia e a paz, constitui um autêntico desrespeito as leis da República de Angola. Pois os constantes roubos e desfalques dos bens públicos, e a usurpação da lei constitucional e das riquezas do país de forma ilícita, a monopolização e privatização do estado e da economia nacional pelos braços da corrupção institucionalizada é uma evidência crescente de grossa  instabilidade, num estado de guerra.” (fim de citação) 

 

-- Nota: Consulte --
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