Lisboa - Duas administradora executivas da RNA, Paula Marina Valério Alho Simons e Círia Angelina de Castro Monteiro Cassoma estão a ser citadas, como tendo ponderado em colocar os cargos à disposição, em protesto pela forma como os outros colegas do Conselho de Administração estará a gerir a principal emissora estatal.

Fonte: Club-k.net

Em protesto a má gestão do CA da  RNA

A RNA, enfrenta problemas de gestão, na qual a actual direção não tem estado a corresponder com a exigência dos funcionários sobre a atualização dos salários. “Em face do que consideramos falta de compromisso e de respeito deste Conselho de Administração para com a causa dos trabalhadores”, o Sindicado dos Jornalistas convocou uma assembleia de urgência de que resultou o anuncio de uma greve.

 

O pensamento identificado em Paula Simons e Círia de Castro Cassoma, é de que o Conselho de Administração da RNA, poderia gerir ou melhorar ainda mais a qualidade dos rendimentos dos funcionários daquela casa de rádio.

 
A atribuída pretensão das duas administradoras, é vista em meios dos trabalhadores da RNA  como uma  ação de charme destinada a reabilitar a sua imagem. Uma fonte interna entende que “Paula Simons sempre foi uma das figuras mais contestadas pelos funcionários e foi ela que insistiu na cena das incompatibilidades e um aniquilar de carreiras”.

 

O poder de mando na RNA esta nas mãos do PCA, Marcos António Quintino Lopes e do Administrador Executivo para Administração e Finanças, Fidel José Adão da Silva. Ambos são tidos como completamente estranhos a emissora, por virem de um sector totalmente estranho a comunicação social.

 

Marcos Lopes terá chegado como PCA da RNA, por influencia de um primo, Frederico da Silva Cardoso (actual chefe da Casa Civil da Presidência da República). Antes trabalhou para a Air26, uma empresa que faliu e que tinha o chefe da casa civil e pelo empresário Lourenço dos Anjos Duarte Gomes.

 

O financeiro Fidel José Adão da Silva, já exerceu funções equivalente na ASGM, uma empresa privada próxima aos interesses da holding do MPLA, Gefi. Há poucas semanas, Fidel José Adão da Silva foi chamado a prestar esclarecimento no Tribunal Supremo, devido a operações feitas pelo Conselho Nacional de Carregadores a favor da ASGM, de que foi financeiro.