Lisboa - A directora do Serviço Nacional de Recuperação de Activos (SNRA), Eduarda Rodrigues é citada, na edição 1207, do “Africa Monitor Intelligence”, como estando a recorrer ao antigo PGR, general  João Maria de Sousa para consultas, permitindo com que aquele se  mantenha ocorrente do funcionamento da instituição.

Fonte: Club-k.net/Africa Monitor

“Marimbondos” continuam exercer influencia no regime 

Num artigo intitulado “Angola: Meios judiciais em conflito”, aquela publicação portuguesa, começa por prestar atenção na contestação pela forma como o advogado Rui Ferreira acedeu ao topo da magistratura que cuja nulidade tem sido pedida pela UNITA e a sociedade angolana. Porém, é no capitulo sobre o Ministério Público, que esta publicação destaca o agravamento de contestação as intervenções do actual PGR, Fernando Pita Gross e da directora do SNRA, Eduarda Rodrigues apontadas como comprometidas com as elites politico empresarias.

 

A Procuradora Eduarda Rodrigues, segundo a mesma publicação é visada pelas suas ligações ao ex-PGR, João Maria de Sousa, de quem foi protegida (usa para com ele o tratamento altamente referencial de “pai”). A Publicação dá conta de consultas feitas com frequência por Eduarda Rodrigues a João Maria de Sousa, que dessa forma continua a exercer influencia no ministério público.

 

“A Eduarda Rodrigues não são conhecidos méritos profissionais relevantes, e para a sua nomeação terá sido determinante a intervenção de João Maria de Sousa, para além do facto de ser sobrinha do ministro de estado e chefe da Casa de segurança do PR, Pedro Sebastião”, lê-se na publicação portuguesa dedicada a lusofonia.